sexta-feira, 30 de dezembro de 2016






Herança do ano


A pior herança que 2016 vai transferindo ao mundo é o ódio que se dissemina pela Europa e Oriente, agravado com o forte conteúdo de intolerância religiosa; em muitos casos sinalizando o risco de um futuro de indesejável teocracia. Deus nos livre dela, pois nada é mais distante de Deus que o estado teocrático.

Que o novo ano contribua de alguma forma para conter esse ódio, se não for possível eliminá-lo de vez. Porque sob sua sinistra inspiração nada será possível. O ódio é o solo árido que inibe o diálogo entre povos e culturas, entre ideias e ideologias.

Pouco antes das Segunda Guerra Mundial, em 1938 para ser menos impreciso, Madox Ford já pregava a garantia – e hoje estamos certos de que nele não pontificava mero sentimentalismo – que nossa civilização só poderá se salvar mediante uma mudança no coração de toda a população do Globo. Portanto, um mundo sem ódios. Para termos uma civilização viva precisamos ter corações civilizados, pois só assim haveremos de nos opor à barbárie e ao terrorismo.

 Os ausentes


A cidade fecha o ano com saudades de muitas de suas figuras que já não fazem mais parte de sua paisagem cotidiana. Lembranças. No campo das comunicações ficamos sem o repórter Carlos Neto, as queridas jornalistas Chininha e Judite Lade, Laerte Braga, Helly Martinelli e Cid da Costa Lage, da publicidade, e no rádio o animador José de Barros. Nas letras perdemos Iris Carvalho Drummond, Cordélia Faria Tavares e Noemi Teixeira Vieira, que morreu aos 107 anos. Professores Newton Chinandes, Fernando Vacca, Benedito Modesto e Dilly Campello. Outras figuras admiradas como Edson Mega, Tony Moreno (Filipino), Alberto Surerus, ex-vereador José Alexandre, e os empresários Antônio Calixto e Isaac Couri. Claro, é uma lista incompleta. São muitas outras as ausências sentidas. A lembrança dos nomes citados é uma homenagem a todos que partiram.

  
Ficam do blog os votos de um ano novo venturoso. Saúde, paz e realizações.  




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