terça-feira, 30 de novembro de 2010

Proposta para uma reforma que demora

A reforma política, a mais prometida e mais adiada, recebeu, durante a recente campanha eleitoral, uma nova proposta, que ganha lugar entre as que mais afetam a atual organização partidária; e tanto afeta, que provavelmente exigirá grande esforço para ser incluída na pauta das discussões do Congresso. Partiu do ex-presidente e senador eleito Itamar Franco a ideia de se pensar no candidato avulso; aquele que poderia disputar cargo eletivo sem a necessidade de estar filiado a qualquer partido. Para tanto, não faltaria a experiência única que tivemos na década de 30, e só naquela vez, pois logo veio a reação demolidora dos dirigentes de grandes partidos, que se viam prejudicados e desprestigiados. Com a mesma intensidade, essa reação certamente será reeditada, se o senador mineiro se dispuser a levar avante sua proposta.
Mas, mesmo que o autor não consiga viabilizá-la, fica o sinal de que alguma coisa tem de ser feita contra a ditadura dos partidos, que esqueceram suas bases, impõem decisões laboratoriais às convenções, escravizam os que dependem da legenda, além de terem sepultado seus compromissos programáticos.    




Sumário

1 – Entrando dezembro, os vereadores não terão mais como dissimular ou transferir suas preferências em relação à eleição do novo presidente da Câmara, que terá de ser empossado em 1º de janeiro. O PSDB mantém contatos em torno do vereador José Laerte.

2 – Políticos de expressão no Rio, inclusive um representante do governador Sérgio Cabral, chegam na sexta-feira para assistir à entrega do diploma de Cidadã Honorária à colunista social Hildegard. Ela assinava coluna no Jornal do Brasil, que deixou de circular neste semestre.

3 – Vereador Isauro Calais acha que o Tribunal Regional Eleitoral sinaliza dores de cabeça para muitos candidatos que fizeram concessões a irregularidades na prestação de contas de suas campanhas. Muitos gastaram mais do que podiam e agora têm dificuldades para revelar as fontes.

4 – Pergunta que se ouve nas rodas políticas: em janeiro, quando começa a segunda metade de seu mandato, o prefeito Custódio Mattos removeria alguns de seus secetários?  Há quem aposte em mexidas e ajustes, principalmente nos setores que causaram maiores desgastes políticos.

5 -  Esta é uma semana em que o PT mineiro deve receber sinalizações sobre sua participação no governo de dona Dilma. De imediato e de fato, apenas Fernando Pimentel recebeu recado para ir arrumando as malas.

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