segunda-feira, 7 de março de 2011

Reeleição na reforma

Passado o carnaval, o Senado vai se esforçar para que se reúna e cumpra uma pauta objetiva a comissão encarregada de oferecer propostas para a reforma política. Desta vez, diferentemente do que se viu em ocasiões anteriores, parece haver a preocupação de impedir excesso de propostas, o que acaba tumultuando os trabalhos. Toda vez que fracassaram as comissões com essa importante tarefa grande parte da culpa se creditou aos atropelos.
Há várias questões já indicadas como preferenciais nessa nova tentativa de se promover a reforma. Desta vez é possível que figure entre as prioridades o fim da reeleição do presidente da República, governadores e prefeitos, dando-lhes, contudo, mandato de cinco ou seis anos. Uma boa ideia.
Sabe-se que o senador Itamar Franco, que tem se revelado o de espírito mais reformista, deve adotar a prosposta, desde que se confira aos atuais executivos o direito de disputarem a reeleição, se a desejarem. A limitação seria para os que vierem depois.


Campanha da Fraternidade

Com a abertura do tempo quaresmal, na quarta-feira, a Igreja Católica vai se preparando para dedicar a Campanha da Fraternidade à preocupação universal do momento: o aquecimento global, as alterações climáticas e suas graves consequências. “Fraternidade e a vida no planeta” é o tema proposto, e com ele uma tentativa de engajar milhões de leigos nas responsabilidades de cada um na política ambiental.
Ao lembrar que “a criação geme em dores do parto”, referência aos sacrifícios a que a Terra tem sido submetida, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil diz que seu objetivo na Campanha da Fraternidade é “contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”.


Um carnaval para ser repensado

O desfile das escolas de samba da cidade, que hoje concentra todas as atenções do carnaval, padece de três problemas, que neste ano se evidenciam mais uma vez. O primeiro problema é que as entidades carnavalescas não têm e nunca terão como obter da prefeitura recursos financeiros suficientes para uma apresentação brilhante, pois as prioridades passam longe delas.
A segunda dificuldade é que essas entidades não se organizam durante o ano para atingir autonomia financeira, e não há quem lhes cobre isso.
O terceiro problema é que nossas escolas estão muito próximas do Rio, onde se assiste ao maior desfile do mundo. A comparação é inevitável e avassaladora.
Superar a indigência dos recursos e a cruel comparação talvez fosse possível se as escolas de samba vinculassem seus enredos ao folclore da região, que é muito rico, generoso quanto à criatividade e impedem a competitividade. E, ao mesmo tempo, estariam, contribuindo para a preservação de uma cultura popular que não pode morrer.

Um comentário:

  1. Prezado Sr. Wilson Cid,

    Boa noite!

    Gostaria de elogiar o seu blog, pois como moro longe vou conseguir me manter bem informada sobre a minha terra natal.
    Meu nome é Patrícia Morais, tenho 28 anos, Bibliotecária e atualmente moro em Pirapora-MG. Gostaria de saber se o senhor pode me ajudar numa questão: minha mãe, Maria Lúcia de Morais, trabalhou no S.A. Diário Mercantil entre 1976 e 1982 como servente/copeira e ela quer dar entrada no INSS para aposentadoria. Portanto, ela precisa de alguns documentos do prontuário (ficha) e não consigo nenhuma informação do paradeiro de toda documentação do antigo jornal. Hoje pesquisei na internet e achei um artigo da Christina Ferraz Musse da UFJF sobre a trajetória do Diário Mercantil e nele consta o seu nome. Com essas informações consegui chegar a esse blog, minha mãe acabou de confirmar que lembra do Sr. e ela disse que faz uns 2 anos que vocês por acaso se encontraram em JF.

    Não consigo nenhuma informação mais precisa, liguei para alguns lugares e nada. O senhor tem idéia para onde foram os documentos do jornal? Eles foram destruídos? O sr. tem o email ou telefone de alguém que possa me ajudar? Minha mãe falou que a responsável na época pelo setor pessoal era a Sra. Joana D'arc Amaral e que ela que mexia com a documentação.
    Enfim, se o Sr. puder me ajudar com alguma informação serei muito grata e assim posso tentar descobrir o destino desses documentos do jornal. Meu email: patriciammarcelo@gmail.com

    Muiro Obrigada! Minha mãe manda lembranças.

    Atenciosamente,
    Patrícia de Morais Marcelo

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