segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cortes e temores

Há fundadas razões para que o município se preocupe com a decisão do governo federal de cortar recursos da ordem de R$ 50 bilhões do orçamento da União para este ano, não apenas no que tocar às emendas parlamentares, mas também quanto às verbas dos ministérios, tanto as não liberadas de exercício anterior como as do ano corrente. Sobre as emendas, considere-se, por exemplo, a de autoria do ex-deputado Paulo Delgado, que destinou R$ 2,5 milhões para a conclusão do Teatro Paschoal Carlos Magno.
Corte tão significativo como o pretendido pela presidente Dilma poderia comprometer, mesmo que parcialmente, as obras da BR-440, que vai permitir a interligação das rodovias 267 e 040. Ou, ainda, algumas das obras previstas para o campus da Universidade Federal.



Imóveis tombados

Está sendo enviada ao prefeito Custódio Mattos proposta do Conselho de Preservação do Patrimônio para que se modifique a metodologia de cálculo da depreciação de imóveis tombados. O objetivo é estimular o proprietário a conservar o bem que for considerado importante para a história e a arquitetura do município, de forma que ele pague menos imposto. O cálculo proposto fala em 50% sobre o valor venal.


Velho separatismo


Antiga no sonho e nas frustrações, a ideia de transformar a Zona da Mata em estado independente faz hoje 120 anos. Foi em 1891 que circulava, pela primeira vez o “Diário da Manhã”, fundado exclusivamente para bater-se pelo desejo de separação. Eram seus redatores Luiz Detsi, Silva Tavares, Avelino Lisboa e Lindolfo de Assis.
O jornal teve duração efêmera, tal como a campanha pela qual foi o primeiro a se bater: deixou de circular em agosto do mesmo ano.
Em todas as muitas vezes em que se tentou ressuscitar a ideia a motivação foi a mesma: o desinteresse dos governos de Minas pelos problemas da região.

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