terça-feira, 8 de maio de 2012

PMDB deve confirmar candidaturas no sábado

O diretório municipal do PMDB vai se reunir em sua sede, no sábado, a partir de 13h30m, com o objetivo de avançar em seu projeto eleitoral. A expectativa é que seja uma das reuniões mais importante deste primeiro semestre, o que se confirma com a presença de representantes da direção estadual do partido, que vêm de Belo Horizonte. Quem também vai atuar nos trabalhos é o coordenador regional, Orlandismidt Riani, que poderá apresentar relatório sobre as perspectivas eleitorais dos peemedebistas na Zona da Mata. Contudo, as principais atenções continuarão focadas nas eleições de Juiz de Fora. O presidente em exercício, Paulo Gutierrez, vai comunicar, agora oficialmente, que o partido disputa na proporcional com chapa completa de candidatos a vereador. O que inclui a presença de nove mulheres, obedecida a proporcionalidade que a legislação garante à representação feminina. Paulo se revela entusiasmado com a candidatura do deputado Bruno Siqueira à prefeitura, e atribui a ela “a legítimas representação da força moral do PMDB”. Ele já não alimenta dúvida em relação ao lançamento de candidatura própria, até porque é essa a recomendação da direção estadual, não só para Juiz de Fora, mas todos os municípios com maior expressão política. Para confirmar tal disposição, o presidente diz que também já estão em curso consultas para a indicação do vice que vai compor a chapa de Bruno, e não descarta a possibilidade de ser um nome do próprio PMDB.
Vocação de vice
  O prefeito Custódio Mattos (PSDB) tem como vice-prefeito o médico Eduardo de Freitas (PDT). Na eleição de 2004, disputou tendo como candidato a vice-prefeito o médico Antônio Almas (PSB), não sendo eleitos. Em 1992, elegendo-se, seu vice era o médico Ivam de Castro (PSDB). Quando disputou em 1988, pela primeira vez, Custódio teve como companheiro de chapa o pediatra Laurindo Netto (PDT). Considerando a frequência histórica indaga-se sobre sua disposição em relação a outubro próximo.   Tarcísio Delgado, prefeito durante 14 anos, não escolheu profissão diferente para companheiro de chapa nas três eleições que venceu. Em 1982, o médico João Carlos Arantes (PMDB), em 1996. João César Novaes (PMDB), e em 2000 Sebastião Helvécio (PDT).   O ex-presidente Itamar Franco, quando eleito prefeito pela segunda vez, em 1972, teve como vice o médico Saulo Moreira (MDB), que assumiu dois anos depois, após a eleição de Itamar (MDB) para o Senado. E muito antes deles, em 1974, na redemocratização, Dilermando Cruz teve como vice Eudóxio Infante Vieira. Quando vieram Olavo Costa e Adhemar Andrade, não eram médicos, mas o vice passou perto: era o dentista Arlindo Leite.
Dependentes
Não é só dos eleitores que os pré-candidatos a prefeitos sofrem pressão para que se definam logo e, como se diz, “botar o bloco na rua”. Mais pressa ainda têm os candidatos a vereador, que dependem muito da candidatura majoritária. Quem disputa na proporcional, sem o estímulo do candidato a prefeito, trabalha dobrado.
Definição
No salão de recepções de um hotel da Avenida Getúlio Vargas o ex-prefeito alberto bejani voltou a se reunir com simpatizantes que pretendem a vereança e gostariam de estar atrelados à sua candidatura a prefeito. Ele quer mais uma semana para se definir.
Aliança certa
Andam bem adiantadas as conversações para que o PR participe de coligação com o PPS, com nomes das duas legendas formando chapa única de candidatos a vereador. Pensava-se, como certo, que o PV é que se coligaria facilmente com o PPS, mas parece que entre os verdes há quem prefira o voo solo.
Perfil do interior
Faz parte dos cálculos de dirigentes dos principais partidos de Minas: na noite de 7 de outubro, quando forem conhecidos os novos prefeitos dos 35 mais importantes municípios do estado, ou mesmo no caso de decisão transferida para o segundo turno, já será possível traçar o perfil político do interior que terá influência na eleição de 2014. Mas não esperam mudanças significativas em relação ao quadro que se conhece hoje, isto é, o alto comando dividido entre PMDB, PSDB e PT, tal como se dá, por exemplo, em Juiz de Fora. ((publicado na edição desta quarta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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