segunda-feira, 15 de julho de 2013

Desistência

Mais algumas horas, e as lideranças dos partidos da base do governo poderão dizer que convenceram a presidente Dilma de que o plebiscito por ela proposto entrou em parafuso; não teria como ser convocado antes de outubro, ainda assim sob o risco de provocar imensa confusão entre os eleitores diante da complexidade das questões a serem propostas. Entendem alguns que, tendo sido ideia apressada sob o calor de manifestações de rua, o plebiscito ruma para a vala do esquecimento.
Maturação
O vereador Wanderson Castelar, em conversa com amigo, concordou que as recentes manifestações de rua, seja pela dimensão nacional que assumiram, seja pela espontaneidade que as caracterizou, são um assunto para demorados estudos. O fenômeno importa em muita seriedade, a começar por dois fatos significativos: o papel desempenhado pelas redes sociais e a exclusão dos partidos.
Alvo adversário
Candidata à presidência do PT mineiro, Gleide Andrade deixou em Juiz de Fora uma advertência que passou a ser repetida, com frequência, pelos correligionários: não se deve perder de vista que o inimigo número um dos petistas na sucessão de Anastasia são e continuarão sendo os tucanos. Relegar tal realidade seria incorrer num grave equívoco.
Apoio em bloco
Corrobora com aquela advertência o fato de o esquema tucano da sucessão em Minas partir, desde já, com a garantia do apoio dos dez partidos do bloco que o deputado Lafayette Andrada lidera na Assembleia. Do “Transparência e Resultado” fazem parte, além do PSDB, o PSD, PTB, PHS, PPS, PR, PRTB, PEN, DEM e PT do B.
Cordialidade
Caracterizou-se como cortesia, sem objetivos políticos, a reunião do fim de semana do ex-deputado Marcello Siqueira com o ex-prefeito Custódio Mattos. Foi a primeira vez em que falaram, desde a campanha eleitoral do ano passado. Custódio, agora secretário de Desenvolvimento de Belo Horizonte, tem manifestado contentamento em trabalhar com o prefeito Márcio Lacerda, que ele define como homem muito sério.
Os pais dos maus
Analistas políticos, cientistas, colunistas e comentaristas, tomados de perplexidade, procuram entender a explosão das manifestações contra os governos e seus agentes. Mas ainda não parecem animados a pesquisar, com igual interesse, o caráter dos eleitores que decidiram confiar o poder àquela gente. Os maus têm sido seguidamente reeleitos, quase sem exceção. São glorificados pela conivência dos maus eleitores.
Que fim levou?
Corre na internet um apelo: que volte a funcionar em Juiz de Fora o Fórum Permanente de Defesa dos Direitos Humanos. Não será por falta de problemas. Neste ano ainda não houve uma única reunião de seus membros.

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