segunda-feira, 24 de agosto de 2015




PREFEITURAS FECHADAS


Não todas, mas certamente muitas prefeituras da região cerram suas portas nesta segunda-feira para protestar contra o descaso do governo federal em transferir recursos financeiros que são devidos aos municípios. Em Juiz de Fora, decisão do prefeito Bruno é a paralisação apenas na sede, funcionando normalmente os demais órgãos. Em relação aos outros municípios, o protesto dos prefeitos gera a suspensão dos trabalhos de assistência à saúde na Acispes, que é mantida por eles em Juiz de Fora.

Em relação aos protestos contra o governo, um detalhe a considerar: a total ausência de duas grandes organizações da sociedade brasileira: a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a OAB. Em contrapartida, também surpreendendo, a Maçonaria, sempre discretíssima, está em campo amplamente mobilizada, criticando o governo e propondo projeto de lei de iniciativa popular para conter a corrupção.

O Palácio do Planalto ainda não disse, com clareza, como encara o protesto nas manifestações de rua. Não se sabe se vai continuar tolerando, em nome do direito da liberdade de manifestação, ou se criará algum plano de ações de resistência.



FOLCLORE


Ficou no esquecimento o Dia do Folclore, anualmente comemorado em 22 de agosto. O País se debate com tantos e tão graves problemas, que entidades culturais públicas e privadas preferiram deixar a data passar em branca nuvem.

Mas ficou algo: no bojo das celebrações do centenário de nascimento do professor Wilson de Lima Bastos foi proposta a reorganização do Centro de Estudos Sociológicos, que Lima Bastos criou exatamente para promover o estudo e a preservação da riqueza folclórica de Juiz de Fora e da região.



TÁTICA


Depois de anunciar a suspensão do pagamento antecipado de metade do 13º, o que gerou descontentamento entre os aposentados, o governo retificou a decisão, e promete que um pedaço da parcela virá em setembro. No Ajuste Fiscal, outro polo de protestos, a primeira proposta veio amarga e sinistra, mas logo depois foram consentidas emendas paliativas.


O governo vem agindo com a tática de anunciar o pior para depois ceder no menos ruim. Como um médico diante do paciente, quando pinta um quadro grave, para depois dizer que não é bem assim...



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