segunda-feira, 17 de agosto de 2015





SOBRE O 13º


Os aposentados foram surpreendidos, no fim de semana, com a notícia de que o governo não vai antecipar a primeira parcela do 13º, já que a Previdência está sem caixa para tanto e o Tesouro sem condições de socorrer. O que já era esperado, porque nesta altura dos acontecimentos vão se tornando raras as fontes de recursos para fechar o balanço da União.

Claro, a notícia foi recebida com desalento por milhões de brasileiros aposentados, que todo ano esperam essa antecipação dos 50% do benefício para honrar dívidas que ficam à espera de agosto. Mas fica uma dúvida ainda mais preocupante: se o governo não tem dinheiro para pagar agora metade do benefício, será que terá como pagá-lo integralmente em dezembro? Se o caixa periclita em setembro chegará são no final do ano?



EVIDÊNCIA 


Promovidas as manifestações populares de domingo,.os setores políticos mais influentes junto à presidente Dilma têm duas sugestões sobre como enfrentar o problema, agravado pelo clamor nacional do impeachment. Para uns o governo deve ignorar solenemente o que as ruas gritam, confiante em que dentro em pouco os brasileiros se sentirão entediados e não mais sairão de cada para se manifestar. Um segundo grupo, e deste participando o vice-presidente Michel Temer, considera temerário fazer ouvidos moucos. É preciso reagir e adotar medidas, mesmo sob o risco de as coisas acabarem se agravando. Mas pior é o nada fazer.



CENTENÁRIO


O Instituto Santo Tomás de Aquino e o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio promoveram sessão conjunta para celebrar o centenário de nascimento de Wilson de Lima Bastos, que teve uma vida inteira dedicada ao saber, emprestando seus melhores anos a um cotidiano febril de pesquisas, histórias, culto do idioma, aprendendo e estudando no vasto campo das ciências humanas. Historiador, deve-se a ele uma parcela significativa do que hoje conhecemos do passado desta cidade, desde os primórdios dos que bateram as botas no Caminho Novo até a Borda do Campo; da vida dos pioneiros e suas roças; dos muitos desafios e das raras vitórias daqueles tempos pretéritos.

Em 1962, fundou e manteve o Centro de Estudos Sociológicos, onde se inspirou a política de preservação do folclore regional, e participou ativamente da Comissão Mineira do Folclore, da Academia de Letras, diretor da Faculdade de Educação, presidente da Associação Ítalo-Brasileira e um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico.







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