quarta-feira, 4 de novembro de 2015




NO COMANDO


O prefeito Bruno Siqueira, que administra a maior cidade de Minas em que o eleitorado se confiou ao PMDB, é agora membro dos diretórios estadual e nacional do partido. Em véspera de ano eleitoral, sua indicação significa que ele terá voz e voto nas decisões a partir de 2016.
Uma grande dúvida que tem sido revelada pelos dirigentes peemedebistas é se valerá ir às urnas em aliança com o PT, aderindo aos seus desgastes, ainda que a recomendação de convivência venha de Brasília. Mas divergência desse tipo parece não constituir preocupação para o prefeito, que continua mantendo boas relações com os petistas, por via da deputada Margarida Salomão.

Nas rodas oficiais o que continua sendo apregoado é que Bruno ainda não se decidiu por um projeto de reeleição.



NOVA BOLSA


Depois que familiares – filhos e nora - do ex-presidente Lula foram acusados de estarem envolvidos em atos de corrupção e tráfico de influência, o que corre entre oposicionistas em Brasília é que o País tem uma segunda Bolsa. A primeira foi Família; agora é a vez da Bolsa DA Família...


  ESCÂNDALO


Em palestra que pronunciou, ontem à noite, no Instituto Cultural Santo Tomás de Aquino, o advogado Francisco Xavier, falando sobre a política de tributação no Brasil, revelou que uma análise centrada em 177 países indicou o nosso em 170º lugar entre os que menores dificuldades criam para o empresariado em relação aos impostos. Uma empresa brasileira perde 2.600 horas/ano para calcular e pagar impostos.



SILÊNCIO QUEBRADO
 

A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil quebrou o silêncio que vinha mantendo e vem mostrar à sociedade brasileira sua preocupação quanto ao grave momento que vive o País, ao mesmo tempo em que propôs “a construção de pontes que favoreçam o diálogo entre todos os segmentos que legitimamente representam a sociedade como condição fundamental para a superação dos discursos de ódio, vingança, punição e rotulação seletivas que geram um clima de permanente animosidade e conflito entre cidadãos e grupos sociais”.

E advertiu que “ao aproximar-se o período eleitoral de 2016, é responsabilidade de todos os atores políticos e sociais, comprometidos com a ética, a justiça e a paz, aperfeiçoarem o ambiente democrático para que as eleições não sejam contagiadas pelos discursos segregacionistas que ratificam preconceitos e colocam em xeque a ampliação da cidadania”.

Sobre a corrupção os bispos foram ainda mais claros: “A corrupção se tornou uma “praga da sociedade” e um “pecado grave que brada aos céus” (...) Acometendo tanto instituições públicas quanto da iniciativa privada, esse mal demanda uma atitude forte e decidida de combate aos mecanismos que contribuem para sua existência. Nesse sentido, destaca-se a atuação sem precedentes dos órgãos públicos aos quais compete combater a corrupção. A contraposição eficaz à corrupção e à sua impunidade exige, antes de mais nada, que o Estado cumpra com rigor e imparcialidade a sua função de punir igualmente tanto os corruptos como os corruptores, de acordo com os ditames da lei e as exigências de justiça”.




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