terça-feira, 9 de janeiro de 2018






A posse da ministra


A deputada federal  Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi nomeada titular do Ministério do Trabalho, mas o juiz federal Leonardo Couceiro (RJ) suspendeu, liminarmente,  a posse,  marcada para hoje, em resposta à ação popular de uma entidade de advogados.  O motivo alegado é que a deputada já foi condenada em ações trabalhistas, o que fere o princípio da moralidade administrativa, segundo o juiz. 

Parece que o princípio de equilíbrio dos poderes não foi observado pelo juiz federal. Há neste caso uma ingerência do Poder Judiciário sobre assunto de competência do Poder  Executivo. No caso de Cristiane Brasil por ter sido condenada em ação trabalhista (e quem não está livre dessa possibilidade se um dia for empregador?) não pressupõe que ela irá, no exercício do mandato, ferir tal princípio alegado.

No nosso País acontecem às vezes essas coisas curiosas de invasão de competências, quando o Judiciário é provocado por algum fato que esteja com notoriedade no noticiário. Parece até que não se tenha mais o que fazer. E como a Justiça é morosa na maioria dos casos, aproveita-se a oportunidade para demonstrar serviço.
Quantos políticos estão atualmente condenados por crimes diversos, e no exercício de funções que lhes garantam foro privilegiado. Outros políticos aguardam decisões de segunda instância para serem candidatos nas eleições. E assim se seguem os fatos pitorescos da nossa política cotidiana.



Padre Café


Esta terça-feira marca os 120 anos da morte de uma das figuras mais expressivas de Juiz de Fora, o padre Venâncio Ribeiro de Aguiar Café, que dá nome a uma das principais ruas da zona urbana. Morreu aos 43 anos em 9 de janeiro de 1898, pouco tempo depois de ter assumido a direção da paróquia. Interessante é que, mesmo tendo sido líder católico fervoroso, seu nome foi dado a um dos mais antigos Centros Espíritas de  Minas.


Membro da Assembleia Municipal Republicana em 1891, Padre Café era também mestre em Teologia e jornalista, o que o levou a fundar o ”Lar Católico”, dos padres da Academia de Comércio, e benzeu a fundamental daquele colégio, obra de Francisco Batista de Oliveira.





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