sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Revoltado

O deputado Marcus Pestana disse estar “revoltado com a decisão da minoria da Câmara, um desrespeito ao novo Brasil que nasceu das ruas”, referindo-se à decisão da maioria da casa em manter o mandato do deputado Natan Donadon, condenado e já preso para cumprir pena. Pestana não estava em plenário quando se votou a decisão vergonhosa, e informou que não compareceu à sessão que analisou a cassação do deputado Natan “porque estava presente, ao lado de meus familiares, no sepultamento de meu querido cunhado, Wilson Guimarães, que sofreu acidente de carro, em Juiz de Fora”. Voltando a lamentar a ausência nessa importante sessão, o deputado disse que seu lugar era ao lado da irmã e dos sobrinhos, no momento familiar inesperado e doloroso. Se estivesse em Brasília ele teria votando pela cassação.
Renovação
É uma queixa do presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, professor Afonso Mendes. Não se conhece um processo de renovação no comando das entidades, quaisquer que sejam as atividades, o que vai se tornando problema sério, pois não há como substituir os veteranos. Trata-se de uma dificuldade que só não se vê nos sindicatos ou associações em que os diretores gozam de mordomias. Nesse caso, até ocorrem disputas ferrenhas.
Com o prefeito
Este sábado, a partir de 10h, o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio realiza a sua mais importante reunião do ano. Vai receber o prefeito Bruno Siqueira e discutir com ele obras e serviços imediatos para que a Casa de Mariano possa ser reaberta ao público, depois de permanecer fechada nos últimos cinco anos.
Ontem e hoje
“ O Congresso atual é o pior que já tivemos na História, mesmo se contarmos com os que conviveram com a ditadura militar”, disse o jornalista Mauro Santayana em artigo publicado em maio de 2009, sem que tenha de ser retocado, quatro anos depois.
Lulinha perdeu
O filho do ex-presidente Lula, Lulinha, moveu ação contra a revista Veja, pedindo indenização por danos morais pela matéria publicada a respeito do seu enriquecimento milagroso. Perdeu, como se lê em trecho da sentença da juíza Luciana Novakoski Ferreira Alves de Oliveira, de S.Paulo. “...O autor (Lulinha) precisa compreender que é de interesse de toda a população brasileira saber como o filho do Presidente da República obteve tamanha ascensão coincidente ao mandato de seu pai. E há de concordar que uma imprensa livre para investigar tais fatos é fator essencial para que vivamos num Estado Democrático de Direito, ideal outrora defendido por tantos que, agora, ao que se vê, parecem se incomodar com ele."  
“Desse modo, examinando-se o conflito dos interesses constitucionais envolvidos na publicação da matéria, verifica-se que a conduta dos réus não foi abusiva e apenas buscou informar seus leitores sobre assunto de relevante interesse público”
Mancha urbana
Por acaso, faço a leitura de relatório editado em 2004 pela prefeitura, Funalfa e Cesama sobre o novo plano diretor do município. Quase dez anos passados, é possível que alguns números devam ser atualizados, um deles principalmente. É o que se refere à mancha urbana, “que ocupa apenas 93,5 quilômetros aproximadamente, ou seja, pouco mais de 23% da área urbana legal, o que deixa, de alguma forma, desocupados quase 77% do espaço legalmente considerado urbano”. É provável que hoje esse mapa tenha de ser atualizado, a menos que esteja equivocada a impressão de que os espaços se esgotaram exatamente na última década.

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