sexta-feira, 25 de setembro de 2015





VELHA RECEITA


Tanta expectativa para quase nada. Os remanejamentos que a presidente Dilma prometeu, mantendo em suspense os meios políticos durante dias, acabaram por adotar o receituário de sempre: um acordo objetivo e de conversa franca com o PMDB, que sempre se mostra disposto a ajudar, desde que para tanto possa abocanhar o naco mais suculento do poder. Depois de ameaçar criar dificuldades, convenceu-se rapidamente de que o seu melhor domicílio continua sendo Pasárgada, onde é amigo da rainha Dilma, sem os encargos do governo.

Ganhando cinco ministérios, dos mais estratégicos e influentes, o PMDB concordou, com a velocidade de sempre. Ampliou sua adesão, mas não o suficiente para deixar a presidente tranquila, porque o largo apoio do partido é circunstancial e episódico. Soma-se a isso o apetite para novos cargos no futuro.

Na política, o comando peemedebista faz lembrar as velhas roceiras que indicavam chá de jalapa nos momentos mais difíceis, mas sem responsabilidade com os desarranjos intestinais.



MAIS VIOLÊNCIA  


Na cidade há seis anos, para onde veio com a finalidade de assumir o arcebispado, dom Gil Moreira diz que o impressiona, cada dia mais, a onda de crescente violência em Juiz de Fora. Ao abrir os jornais, salta à vista o volume de crimes que ocorrem nos bairros, com dois dados geralmente presentes: as drogas e o envolvimento de menores. Para o metropolita, avaliando-se a situação, estamos caminhando para um quadro alarmante.

O comentário foi feito na festa de São Mateus, quando convidou os fiéis para a Marcha da Paz, que os católicos promovem no dia 4, domingo, partindo da igreja da Glória às 14h, rumo à Catedral, onde haverá celebração eucarística.



MEDALHA E SAMBA


Neste sábado, a partir de 14h, no Centro de Educação de Jovens e Adultos, na Travessa Prisco Viana, o Instituto Cultural do Samba, presidido por Régis da Vila, vai homenagear personalidades e entidades que mais têm contribuído para a divulgação do samba em Juiz de Fora. É um troféu que traz o nome do mais importante jornalista da cidade, José Carlos de Lery Guimarães.



PENA DE MORTE



Morreu, nesta semana, o procurador da Justiça Sidney Afonso. Durante uma década em que desempenhou atividades diversas na comarca, sobretudo no Tribunal do Júri, foi também centro de muitas polêmicas, algumas de repercussão nacional. Uma delas nos anos 70: defensor da pena de morte, disse que se disporia pessoalmente a aplicá-la se ninguém tivesse coragem para fazê-lo. 





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