domingo, 27 de outubro de 2013

O Manifesto

O Manisfesto Outubro de 1943 guardou para a História do Brasil a publicação do Manifesto dos Mineiros, documento que condenava a ditadura de Vargas, já por si só cambaleante. Mas ajudou a balançar mais ainda os pilares da ditadura, embora sem ser excessivamente agressivo. Trata-se de um texto tocado por mãos diversas, entre as quais a de Odilon Braga, que guardou consigo os originais, anos mais tarde encontrados em Juiz de Fora. Daqui eram alguns de seus principais signatários, como Lahyr Tostes, Dilermando Cruz, Daniel de Carvalho, Odilon Braga e Pedro Nava.
A relação completa dos signatários, pela ordem alfabética: Aquiles Maia, Adauto Lúcio Cardoso, Adolfo Bergamini,  Afonso Arinos de Melo Franco, Afonso Pena Jr., Agenor Oliveira, Alaor Prata, Alberto Deodato, Alfredo Carneiro Viriato Catão, Alfredo Martins de Lima Castelo Branco, Aloísio Ferreira de Sales, Álvaro Mendes Pimentel, André de Faria Pereira, Antônio Carlos Vieira Cristo, Antônio Neder, Aroeira Neves, Artur Bernardes, Artur Bernardes Filho, Artur Soares de Moura, Astolfo Resende, Augusto Couto, Augusto de Lima Jr., Belmiro Medeiros da Silva, Bilac Pinto, Brasil Araújo, Bueno Brandão, Caio Mário da Silva Pereira, Caio Nelson de Sena, Cândido Naves, Carlos Faria Tavares, Carlos Campos, Carlos Horta Pereira, Carmelino Pinto Coelho, Cincinato de Noronha Guarany, Clenarvan Faria Alvim, Dalmo Pinheiro Chagas, Daniel de Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Darci Bessoni de Oliveira Andrade, Dilermando Cruz, Edgar de Oliveira Lima, Edmundo Meneses Dantas, F. Mendes Pimentel, Fausto Alvim, Feliciano de Oliveira Pena, Flávio Barbosa Melo Santos, Francisco de Assis Magalhães Gomes, Galba Moss Veloso, Geraldo Resende, Geraldo Teixeira da Costa, Gilberto Alves da Silva Dolabela, Gudesteu Pires, Heitor Lima, J. Sandoval Babo, João do Amaral Castro, João Edmundo Caldeira Brant, João Franzen de Lima, João de Rezende Costa, João Romero, Joaquim de Sales, Jonas Barcelos Correia, José Bonifácio Lafayete de Andrade, José de Magalhães Pinto, José Maria Lopes Cançado, José Mário Leão, José Urbano Baeta Alvim, José do Vale Ferreira, Lahir Rezende de Paleta Tostes, Lincoln Prates, Luís Camilo de Oliveira Neto, Mário Brant, Maurício Limpo de Abreu, Miguel Batista,  Milton Campos, Múcio Continentino, Nelson de Sena, Octávio Murgel de Resende, Odilon Braga, Orlando Bomfim, Ovídio de Andrade, Paulo Pinheiro Chagas, Pedro Aleixo, Pedro Batista Martins, Pedro da Silva Nava, Raul de Faria, Ronan Rodrigues Borges, Salomão de Vasconcelos, Sílvio Barbosa, Sílvio Marinho, Teofilo Ribeiro da Costa Cruz, Tristão da Cunha e Virgílio A. de Melo Franco.
Dez “obras”
O ex-ministro Almir Pazzianotto, do Tribunal Superior do Trabalho, manda dizer:
“ Na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) gozará de autoridade para reivindicar a paternidade de dez obras, em 12 anos de governo . São elas: mensalão, rompimento dos princípios da ética e da moralidade, insegurança jurídica, desprestígio da diplomacia, compra e venda de legendas, declínio das atividades industriais, exportação de empregos para China e Índia, criação de ministérios inúteis, construção e financiamento de estádios de futebol e oficialização da palavra "presidenta".
 
Patrimônio
Vale registrar: há 100 anos, neste dia, a firma Pantaleone Arcuri & Spinelli concluía as obras do edifício da Halfeld com Batista de Oliveira, o primeiro com três pavimentos na cidade, de propriedade de Antônio Martins de Pinho. Esse imóvel está hoje em fase de restauração, iniciativa da família Uebe, que por isso recebeu a homenagem anual do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural.
Rota difícil
Não constitui surpresa a verticalização das eleições, o que significa a conduta dos partidos não ser a mesma, em casos especiais, da orientação nacional de seus dirigentes. Em Minas, o PDT, PP e PTB já revelam a tendência de apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República, embora sejam partidos da base de apoio à presidente Dilma. Pedetistas, pepistas e petebistas estariam em situação desconfortável no estado se se posicionassem contra Aécio.
Grandes balançam
Ao mesmo tempo em que estiverem pensando nas urnas de 2014, os grandes partidos, entre eles PMDB e PSDB, principalmente, terão de armar candidaturas capazes de puxar votos, muitos votos. Os tucanos, em primeiro lugar, haverão de considerar que em 1998, com FHC, tinham 99 deputados, numa bancada hoje reduzida para 46. O PMDB também perdeu muitas cadeiras, estando agora com 76. Terão de reagir.
As antigas legendas estão pressionadas pelo advento das novas, que chegam robustecidas, como se vê na aliança do PROS com o PP, já somando 58 deputados.

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