terça-feira, 15 de outubro de 2013

Prazo fixo

A menos que conveniências políticas recomendem o contrário, o governador Anastasia vai pedir que os secretários que pretendem disputar eleição em 2014 entreguem os cargos já em dezembro, o que lhe daria prazo para reorganizar o primeiro escalão. A primeira observação é que, mantendo tal disposição, o governador estará antecipando a desistência de concorrer ao Senado. Fosse candidato, melhor para seu projeto político seria manter a equipe tal como formada, para obter os resultados do que foi plantado.
Composição
Se desde agora indicar que não disputará a cadeira mineira no Senado, Anastasia pode estar sinalizando que o PSDB deixará de ter candidato, abrindo-se espaço para composição com outro partido, preferencialmente o PMDB. Para presidir tal composição o objeto central seria o apoio dos peemedebistas à candidatura de Aécio Neves à presidência da República.
Olho vivo
Quem deve ficar atento à anunciada e antecipada reforma do secretariado mineiro é o prefeito Bruno. Considerando-se certo que Antônio Jorge vai deixar a Secretaria de Saúde para disputar uma cadeira na Assembleia, e sem possibilidade de a vaga ser ocupada por um médico de Juiz de Fora, mas de outra região, pode ser que fique prejudicado o fluxo de recursos do estado para o hospital regional.
Dever de casa
De momento para outro, o PSB de Juiz de Fora ganhou não apenas a filiação de um ex-prefeito, Tarcísio Delgado, como também, e por causa dele, uma nova responsabilidade. O partido tem de abandonar sua tradição de poucas reuniões e raros posicionamentos em relação à política municipal, para se fazer mais presente e atuante.
Quem fiscaliza?
Se forem somadas as queixas de usuários dos planos de saúde, o espanto será geral. Não propriamente contra eles, mas contra médicos que se habituaram a impor longas demoras aos seus pacientes, muitos deles idosos e padecendo de dores. A espera do atendimento por 50 ou 60 minutos já se tornou tão frequente que contra ela nem mais se queixa. O problema é que há casos em que o doente mofa nos consultórios por duas, três e até quatro horas.
As pobres atendentes, geralmente sabendo que são falsas suas explicações aos queixosos, alegam que o doutor foi atender urgência... Não podem dizer que o volume de consultas aceitas está fora da capacidade de atendimento.
As queixas são muitas diante desse desrespeito, que parte exatamente de onde não pode partir.

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