quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O que resta

Chamados os especialistas na matéria e ouvidos senadores e deputados, conclui-se que de tudo que se discutiu sobre a reforma política nada virá a tempo de melhorar o processo eleitoral de 2014. O Congresso e seus improdutivos grupos de trabalho acabaram ciscando para trás. Discutiram-se mundos e fundos, e nada saiu do papel.
O pouco, quase nada que poderá ser não alterado, mas disciplinado ficará por conta do Tribunal Superior Eleitoral, como o caso a utilização do twitter para a campanha dos candidatos. É o pouco que se pode esperar do muito que se debateu e se prometeu.
Palestra
O Rotary Club, que se reúne nesta quinta-feira à noite, terá como convidado o presidente da Empav, José Eduardo Araújo. Ele faz palestra sobre as atividades da empresa. Pode ser interpelado sobre o anunciado enxugamento da folha de pagamento da empresa, onde consta que recentemente foi dispensado um advogado, que estava próximo dos R$ 20 mil mensais...
Palestra 2
O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Marlon Siqueira, foi à Câmara nesta quarta-feira para falar sobre as atividades de sua área, quando confirmou a construção de um restaurante popular na região de Benfica.
Toque vermelho
Prestes a atingir seu primeiro ano, a Administração Bruno ainda tem alguns secretários que não foram à Câmara, embora muitos tenham se aproveitado de outros meios para mostrar o que fazem.
Entre os partidos que apoiam o prefeito, o comunista foi o primeiro a se manifestar. O PCdoB, que deu o secretário de Atividades Urbanas, Basileu Tavares, proclamou que naquele setor a administração trabalha “de portas abertas”.
Discriminação
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deu sinal verde para a PEC 111, que pretende exigir que o eleitor, além de definir seu candidato preferido, dê um voto específico para candidatos que se apresentem como negros ou pardos. A ideia do deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, é promover a comunidade negra, dando-lhe garantia de ampla representação. Mas o efeito é contrário, pois, na verdade, ao estabelecer a cota mínima, o que se faz é discriminar os negros, limitando seu direito de mostrar os méritos que têm, além de abrir caminho para o indesejável conflito de raças.

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