terça-feira, 31 de maio de 2016







CULTURA E VIOLÊNCIA


A violência urbana, que se amplia, não pode afetar os programas que a Funalfa vem promovendo em praças públicas, em nome do desejável acesso da população aos bens da cultura, independentemente dos níveis sociais que a constituem. É o que se espera.

No último fim de semana, evento realizado na Praça Antônio Carlos foi prejudicado por alguns desordeiros, que chegaram ao local embriagados; e se enfrentaram, com as consequências  já conhecidas.

A Funalfa também foi vítima do lamentável incidente, mas nem por isso deve abdicar de suas responsabilidades com a arte e a cultura, que continuarão sendo prestigiadas, sem a discriminação de setores da sociedade; sem limitar suas promoções (ao contrário do que desejem alguns elitistas) a uma reduzida e privilegiada faixa da população que pode pagar ingressos. O que seria antidemocrático e injusto por excelência. Aliás, se o pagar ingresso evitasse, por si só, as ações criminosas, atos de violência e vandalismo, os estádios de futebol não seriam o frequente cenário de destruição e morte em que se transformaram.

Os meios intelectuais e artísticos da cidade esperam que as iniciativas da Funalfa continuem no ritmo com que vêm sendo realizadas. Cessá-las ou reduzi-las por precaução ou medo dos criminosos seria dar a vitória  aos pequenos grandes delinquentes, que se misturam com o público jovem para destruir, prejudicar ou inviabilizar manifestações populares.


Não é difícil identificá-los, mesmo quando  procuram se esconder no anonimato ou sob o conhecido “de menor”. São os mesmos que depredam escolas, invadem salões de festas, formam gangues nos bairros e, não raro, colaboram no  tráfico de drogas. Felizmente em minoria, o que facilita colocá-los ao alcance da polícia. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário