terça-feira, 27 de setembro de 2016







Cadeiras em disputa


A disputa por uma cadeira na Câmara dos Vereadores, na próxima legislatura, está chegando à reta final. No domingo cerca de 400 candidatos estarão submetidos à vontade do eleitor da cidade. 

Considerando-se a possibilidade de uma significativa abstenção, voto branco e nulo; estima-se um quociente eleitoral em torno de 15.500 votos. Quanto maior for o quociente menos partidos/coligações terão êxito eleitoral, já o contrário possibilita a presença de mais representações partidárias. Há uma expectativa de menos votos válidos no pleito deste ano devido à rejeição crescente dos políticos e das mudanças na legislação eleitoral. 

Apostam os entendidos que haverá uma renovação de aproximadamente 50% na ocupação atual do Legislativo Municipal, ou seja, até 10 vereadores poderão ser reeleitos. Outra aposta para 2017 é a provável presença dos seguintes partidos na Câmara Municipal: PMDB, PT, PSDB, PSB, PSC e PTC.  E o PMDB poderá ocupar até quatro cadeiras, dependendo dos resultados dos outros partidos. A conferir.




As chances nas coligações


Dando continuidade à matéria que intitulamos “Chace dos atuais vereadores”, vejamos as chances dos partidos / coligações que não têm vereador na atual legislatura. Lembrando sempre, que este blog procura, em poucas linhas, sintetizar as informações colhidas de nossos entrevistados (consultamos um vereador de cada uma das siglas ao lado  (PMDB / PSC / PTC / PT), além das valiosas opiniões de dois  experientes e conceituados especialistas em campanhas eleitorais (Ferreirinha e Edinho), e sempre respeitando divergências apresentadas em suas respostas, bem como também das opiniões semelhantes obtidas. Informamos que nenhum nome já citado conseguiu obter a unanimidade dos entrevistados, mas é importante ressaltar que todos os nomes  incluídos em matéria anterior e também nessa de hoje, tiveram pelo menos seu nome mencionado três vezes entre os nossos seis entrevistados.

PHS: Promete ser a grande surpresa dessa eleição. Mesmo tendo perdido alguns nomes na reta final, ainda assim conseguiu manter um bom time de candidatos para este ano. Não tem nomes de grande destaque de votação anterior, mas tem um excelente meio de campo, com vários nomes de votação mediana, o que garante uma eleição muito disputada e indefinida de quem deverá ser o eleito. Mas com toda certeza deverá fazer um vereador e poderá, na sobra, sonhar com um segundo nome.
Os nomes que os entrevistados apontaram com mais chances nesse partido é o médico Dr. Adriano Miranda e do candidato de um segmento evangélico, Júlio Obama.

PDT / SD / PRTB: Dificilmente alcançará o coeficiente eleitoral. O PDT, que já chegou a ter dois vereadores na atual Câmara (Ana Rossignoli e Dr. Fiorillo), hoje é um partido sem candidatos puxadores de votos, tendo como destaque apenas a assistente social conhecida como Silvana Loures, que sempre obteve boas votações em eleições anteriores, mas, ainda assim, não é o suficiente para reverter esse quadro. Os outros dois partidos pouco têm a acrescentar. Caso essa coligação venha a conseguir eleger um  vereador poderá ser dito que é uma grande surpresa dessa eleição.

DEM / PSDC: Outra coligação que terá grandes dificuldades de atingir o coeficiente eleitoral, apesar de ter um grande puxador de votos, que é o ex-vereador João do Joaninho, que continuou filiado ao DEM por não ter sido aceito em nenhum outro partido que ele procurou, devido à sua alta votação obtida em eleições anteriores e ao caso que teve imensa repercussão negativa na cidade, que foi o das capivaras. Inclusive isso o obrigou a renunciar ao mandato para não vir a ser cassado e ficar inelegível por oito anos. Os outros dois partidos que fazem parte dessa coligação (PSDC e SD), juntos, tem no máximo seis a oito nomes com potencial médio de 500 votos. Os demais são nomes que apenas complementam a coligação. No meio político, e entre nossos entrevistados, é dado como uma coligação com reduzidas chances de eleger um  vereador.

PC do B: É um partido que saiu sozinho e com poucos candidatos. Apenas para marcar presença nessa eleição, e que deverá disputar com o PSTU e o PSOL / PCB, quem terá a pior votação entre todos os demais partidos e coligações.

PR / PEN / PMB: A coligação luta contra a incerteza de que conseguirá ou não alcançar o coeficiente eleitoral, apesar de que na opinião de alguns entrevistados, eles tem chances razoáveis de vir a eleger um vereador. Caso atinjam o coeficiente eleitoral, os dois únicos nomes com chances de ser um deles o eleito é o do candidato Toti Faria (filho do ex-vereador Romilton Faria) ou o candidato apadrinhado do deputado estadual Márcio Santiago, do bairro Santa Cruz, mais conhecido como Coteka.

PPS / PSL / PMN / REDE: Essa coligação, montada na reta final do prazo de fechamento das listas de candidatos, começou desacreditada, mas tem nomes com bom potencial de votos e deverá alcançar o coeficiente eleitoral e fazer um vereador. Os nomes que mais se destacam nessa coligação são os de Leonardo Bello, Thaís Altomar e Dr. Paulo Leite. Qualquer outro nome fora desses três citados acima poderá ser considerado como uma autêntica zebra eleitoral.

PRB: Partido ligado a igreja evangélica, tinha como maior exponencial de votos, o candidato Genésio da Silva. Porém, o mesmo teve sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral. E para complicar ainda mais sua já fragilizada campanha, teve o nome ligado a alguns vídeos negativos que andam circulando pelos celulares da cidade, o que acabou de enterrar de uma vez sua candidatura junto a boa parte dos evangélicos. Com isso a sua própria igreja (do Pastor Gilmar) está dividida. Os demais candidatos que compõem esse partido são nomes sem grande expressão de votos. Portanto, as chances são zero.

PTN: Conforme maioria das respostas obtidas dos nossos entrevistados, esse é outro partido que irá morrer na praia. Sem uma chapa completa e pelo menos razoável, seus candidatos estarão apenas treinando para deixar o nome para a próxima eleição. Dificilmente a soma dos votos de seus candidatos, alcançará 8.000 votos, o que representaria apenas um pouquinho acima da metade do previsto para o coeficiente eleitoral desse ano. É mais um partido cujas chances são zero.

PSTU: Lançou apenas teres candidatos. Disputa a lanterna dessa campanha, com o PC do B e o PSOL / PCB, para ver quem ficará por último nessa eleição.


PSOL / PCB: Uma coligação com poucos candidatos e todos sem expressão ou potencial de votos. As chances também são zero. Apenas para marcar presença.





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