segunda-feira, 4 de março de 2013

Encontro regional

Muriaé foi escolhida para sediar o primeiro encontro regional do PMDB deste ano na Zona da Mata, marcado para o dia 23, com a presença de deputados e representantes de diretórios municipais. Os peemedebistas vão se reunir, a partir de 14h30m, no auditório José Sanches Abreu. O presidente nacional em exercício, Valdir Raupp, vem para abrir os trabalhos e falar sobre os rumos que o partido pretende adotar no futuro próximo, além de se referir à reedição da aliança com o PT, o que daria oportunidade a Raupp de apresentar a candidatura de Dilma a um segundo mandato, fruto dessa aliança.
Em Minas
Um painel sobre as expectativas do PMDB em Minas ficará a cargo do presidente regional, Antônio Andrade, que, seguramente, não terá como dar aos correligionários a garantia de que o partido sairá com candidato próprio ao governo de Minas em 2014. Muito menos poderá adiantar se, na contramão da decisão nacional, o PMDB de Minas recusará aliança com o PT. No encontro do dia 23, a partir de 16h30m os diretórios municipais terão espaço para discutir seus problemas e sua visão sobre as eleições do próximo ano.
Desencontro
O PMDB não dispõe de unanimidade entre seus dirigentes mineiros para indicar à presidente Dilma um nome destinado ao cargo de ministro. Há divergências, o que ajuda o Palácio do Planalto a ampliar sua simpatia por Aloísio Vasconcelos ou buscar outro nome na base aliada.
Duplo enfoque
A audiência que está agendada para esta terça-feira, em Brasília, do prefeito Bruno com o vice-presidente Michel Temer, é esperada com interesse na área administrativa por duas razões: o esforço dele para acoplar obras viárias de Juiz de Fora ao PAC, e o fato de ser o primeiro encontro depois que Temer foi reeleito presidente nacional do partido a que ambos pertencem, o que certamente tornará inevitável uma conversa sobre a política nacional.
Prioridade
Contudo, os assuntos políticos, mesmo sem perder sua importância, vão ceder prioridade na linha do interesse público, a partir desta semana, quando as atenções se voltam para o Vaticano, onde um restrito colégio eleitoral de pouco mais de uma centena de cardeais (cinco são brasileiros) prepara-se para escolhe o novo Papa. Ontem, antes de a data do conclave ser oficialmente anunciada, os eleitores privilegiados começaram a trocar informações sobre o perfil adequado do sucessor de Bento XVI. Não há como definir claramente esse perfil, mas se não se revelar logo o eleito, ficará evidente a divergência entre os cardeais.
Fora de campo
Irregularidades na demonstração de contas, desde 2009, levaram o PSL a perder o direito de obter recursos do fundo partidário, segundo decisão do Tribunal Regional Eleitoral. O castigo não impede o partido de entrar na disputa da eleição proporcional do próximo ano, mas amplia suas dificuldades, que já são muitas.
Longe da urna
A se tomar por base consulta popular realizada em Belo Horizonte, publicada ontem pelo jornal “O Tempo”, os mineiros andam cada vez menos dispostos a frequentar as urnas, pois 84% apoiam a unificação das eleições, isto é, em um único dia vota-se para todos os cargos, desde a vereança até a presidência da República, tal como propõe projeto do deputado Renato Azeredo. Trata-se de uma ideia que tem a simpatia da grande maioria dos deputados federais por Minas: dos 53, 41 apoiam. Dos três de Juiz de Fora, Marcus Pestana e Júlio Delgado são a favor; Margarida Salomão contra a data única.
Inimigos divididos
Desde a batalha de Austerlitz, em dezembro de 1805, que Napoleão ensina ao mundo que a melhor maneira de vencer os inimigos é dividi-los, de forma que cada um possa ser atacado isoladamente, segundo suas forças e seus hábitos. Toda vez que há eleição com muitos flancos abertos alguém sai ganhando. Isto vem à lembrança no momento em que tanto dona Dilma, candidata a reeleição, como Aécio Neves e Eduardo Campos, alternam suas expectativas. Dependendo de onde vierem as divisões, eles se beneficiam.
Ainda o desafio
Tão logo assumiu, a presidente Dilma manifestou desejo de dar fim à guerra fiscal que se trava entre os estados. Chega à metade de seu mandato sabendo que os incentivos fiscais constituem desafio que ainda não foi possível superar. E caminha para o pior. Haverá guerra fiscal mais sangrenta entre as unidades da Federação que essa dos royalties do petróleo?
(( publicado também na edição desta terça-feira do TER NOTÍCIAS ))

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