quarta-feira, 13 de março de 2013

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Já que está em pauta a possibilidade de o próximo mês abrir a tramitação da reforma política, o melhor que pode acontecer é ser acatada a proposta de junho do ano passado da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que recomendou acabarssemsswm com as coligações partidárias em eleição proporcional, isto é, para eleição de vereador, deputado estadual e deputado federal. Continuaria valendo, ainda como parte das conclusões da Comissão, que os partidos se coligassem na majoritária, que escolhe prefeito, governador e presidente da República.
As barreiras
Mas há dificuldades, pois a eliminação dessa prática que contempla os partidos de aluguel depende dos plenários do Senado e da Câmara, onde muitos parlamentares sobrevivem graças à carona que tomam nas coligações. Contudo, foi dado um passo importante, e ideal é que a sociedade se manifeste e faça o Congresso andar ligeiro. As coligações são o aleijão da democracia representativa.
Só eleição
Basta conferir o noticiário dos últimos meses para confirmar: a sucessão presidencial está na ordem do dia desde que foram apuradas as eleições municipais do ano passado. Parece que a classe política só pensa em eleição, ainda que o País esteja precisando de tantas reformas estruturais, inclusive a política. Mas o que interessa a eles é apenas a parte que trata de eleição. O tempo passa e o Brasil cada vez mais em passos lentos.
Responsabilidade
O PMDB mineiro já não tem mais dúvida de que ganhou uma cadeira no Ministério. E acha que seu presidente estadual, deputado Antônio Andrade, está com um pé na Agricultura. Se for este o seu destino, terá responsabilidade histórica, porque o último mineiro que esteve no cargo, Alysson Paulinelli, ficou consagrado como o melhor ministro que por lá passou.
Morte banalizada
Faz um ano que saiu aqui, e é lamentável que a nota possa ser reproduzida sem que perca a atualidade: “O cotidiano das pessoas tem se tornado mais violento e cruel. Já não se mata por questões graves, mas muitas vezes por inspiração de banalidades. Tira-se a vida até por causa de um cálice de bebida negada ou um guardanapo não oferecido. Os crimes contra o patrimônio vulgarizam-se de tal forma, que as vítimas chegam a ironizar a carência de proteção a que estão condenadas: marcam expediente para assaltantes, fixando dia e hora para a visita indesejável”.
E pior....
“O crime se organiza nos bairros e os jovens bandidos são capazes de invadir casas e clubes à caça dos inimigos que acabaram de ferir para concluir o ajuste de contas. Os juristas têm de explicar, com sinceridade, sem meras divagações acadêmicas, se é com tolerância em relação aos bandidos menores de idade que vamos vencer a escalada da violência. Não se queira fazer a apologia da violência semítica – olho por olho, dente por dente – mas é irrefutável que a lei tem que ser mais pesada sobre os criminosos. São eles que o exigem”.
Data certa
Já em fase final de consultas, o PSDB pode marcar o dia 27 próximo para a eleição e posse de sua executiva municipal, com a certeza de que haverá mudanças em todos os cargos. Seja quem for, será resultado de consenso entre as correntes mais influentes do partido.
Força na base
Por falar nos tucanos e sua participação nas articulações para a disputa presidencial de 2014, o deputado Marcus Pestana diz ter chegado a uma conclusão que considera importante: consulta em todos os estados revela que a candidatura de Aécio Neves é aceita pelos parlamentares, não necessariamente apenas do PSDB.
Lacerda
Em Belo Horizonte, o PT afirma dispor de pesquisa na Zona da Mata indicando que na região, tirante Fernando Pimentel, o nome que tem melhor aceitação para a sucessão de Antônio Anastasia é o atual prefeito da capital, Márcio Lacerda. Vários políticos consultados dizem que não ficaram sabendo de tal pesquisa.
Desgaste
O PSC decidiu pagar pra ver, e prestigiar seu deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos, que está sob uma tempestade de protestos, por causa de suas atitudes preconceituosas em relação a minorias. Mas esse partido, pequeno e sem maiores conquistas a serem preservadas, pode se dar ao luxo de ignorar protestos.
Andou perto
Na política, quem está acostumado a analisar a periferia dos fatos, não apenas o centro dos fatos, admite que, ontem, o Vaticano esteve muito próximo de ter um Papa brasileiro. Só não aconteceu por questão de detalhes, que teriam se colocado acima das conveniências que se centravam no cardeal de S.Paulo, dom Odilo, muito mais expressivo para a Igreja latino-americana que o argentino Francisco. O novo Papa teria entrado por obras das exclusões. É uma opinião.
(( publicado também na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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