domingo, 24 de março de 2013

Partido de Marina tem adesões em JF

Já começou em Juiz de Fora a coleta de assinatura de eleitores que apoiam a criação do novo partido político proposto pela ex-senadora Marina Silva, e que vai se chamar Rede da Sustentabilidade. O trabalho vem sendo coordenado pela suplente de vereador Jane Ferraz, e para isso ela está se desligando do PSC. Entusiasmada com a nova tarefa, Jane afirma que nos primeiros quatro dias de coleta quase 3.000 juiz-foranos deram seu apoio ao documento, que será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, requerendo o reconhecimento do novo partido. “Nosso plano é chegar a 30.000 adesões em Juiz de Fora”, diz ela, ao prometer para logo após a Semana Santa a vinda de Marina, para participar pessoalmente da campanha na cidade. As adesões são recebidas no calçadão da Rua Halfeld, entre 13h e 18h nos dias úteis. Aos sábados, de 9h às 12h.
Convênio libera
verba para Museu
O diretor-superintendente do Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato, vai hoje a Belo Horizonte, para assinar convênio com a secretária de Cultura, Elaine Parreiras, o que permitirá ao governo de Minas liberar, de imediato, R$ 5 milhões para parte das obras físicas na casa histórica. Essa verba já havia sido prometida pelo governador Antônio Anastasia, quando conheceu relatório sobre a situação do museu.
Mudança incerta
para os tucanos
Abril é o mês definido para a eleição da executiva do diretório regional do PSDB em Minas, antecedendo as mudanças no comando nacional, que certamente virão em maio. Quanto ao estado, permanece a possibilidade de o deputado Marcus Pestana ser reconduzido à presidência, sem que ele tenha manifestado interesse em continuar. Não ficando Pestana, nomes imediatamente lembrados são Nárcio Rodrigues e o deputado Dinis Pinheiro, embora este já tenha o encargo da presidência da Assembleia.
DEM e o PPS
sem novidades
Ao mesmo tempo em que é esperada para esta semana a convocação do PSB e PSDB para a formação de suas novas executivas municipais, o mesmo não deve ocorrer com o DEM e o PPS. Quanto ao DEM, seu presidente, o ex-vereador Romilton Faria, já recebeu a sinalização de sua permanência. Para a maioria dos partidos, os dirigentes que vão ser eleitos agora são os mesmos que participarão das consultas internas no ano eleitoral.
De amanhã
não passa
É o que promete o presidente da Câmara, Henrique Alves, em relação ao impasse criado na Comissão de Direitos Humanos, onde o presidente Marco Feliciano tornou-se alvo de insistentes protestos que chegam de todas as partes do País. Até agora, o problema se restringia ao PSC e ao deputado pessoalmente, mas a Câmara já começa a se desgastar, e a Mesa não quer arcar com esse custo.
“Tudo custa muito a acontecer”
Ao assumir, no fim de semana, a presidência do Instituto Histórico e Geográfico, eleito por unanimidade, o professor Affonso Paulo Mendes desejou que os projetos culturais da entidade, alguns sob expectativa de convênio com a UFJF, tenham tramitação rápida para se viabilizarem. Ele lamenta o fenômeno sociocultural, ou talvez econômico, que faz com que as coisas custem a acontecer em Juiz de Fora. Chama a isso de “síndrome de Chapéu D'Uvas”, referência à barragem que começou a ser construída em 1957 e só foi terminar 35 anos depois... O presidente do Instituto acredita que a cidade tem cabedal para realizar muito e aproveitar bem o tempo para isso.
A história é
bem antiga
A morosidade com que as coisas se realizam tem muitos exemplos, estando, entre os mais recentes, o aeroporto regional, que há 11 anos ameaçou as primeiras obras, e só na semana passada foi dada ordem de serviço para o começo de sua ligação com a BR 040, projeto de estrada tão antigo quanto o próprio aeroporto. Muito antes, com morosidade mais acentuada, a ligação com Caxambu consumiu 40 anos de reuniões e discursos.
Um novo pacto
pode resolver?
Quando os interesses dos municípios são tradicionalmente relegados, ajudando a explicar a demora para que as coisas aconteçam, renovam-se os apelos por um novo pacto federativo. O prefeito Bruno já assumiu falando nisso. Ele e outros advogam mecanismos capazes de impedir que os municípios continuem vivendo um processo de esvaziamento. Na verdade, na escalada dos problemas do empobrecimento, pois a União engole 65% de todos os tributos arrecadados, as comunidades do interior é que sofrem a cobrança dos cidadãos. É nelas que vivem as pessoas.
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Hoje, dia da União dos Povos Latino-Americanos, não há comemorações oficiais. Se quisessem, os governos poderiam aproveitar a data e promover encontro de diplomas de carreira para instruí-los sobre as consequências de três fatos de importância que acabam de ocorrer por estes nossos lados: a morte de Hugo Chávez, o recrudescimento da disputa pelas Malvinas e a eleição de um Papa latino-americano.
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(( publicado também na edição desta segunda-feira do TER NOTÍCIAS))

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