quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Faixa própria

Na reunião que o PMDB promoveu em Belo Horizonte, na segunda-feira, com a presença de 120 prefeitos e vice-prefeitos eleitos, sinalizou-se que o partido deve ter candidato próprio ao governo de Minas, sem aceitar composições que o releguem a um plano inferior. Sob assentimento geral, o que inclui os líderes, já ficou escalado o senador Clésio Andrade (foto) para assumir a tarefa. Sua primeira meta é convencer as bases do próprio partido a abandonar a ideia das composições confortáveis que o afastam da cabeça de chapa. Se Clésio se dispuser, vai se abrir vaga para os peemedebistas disputarem o Senado, e será outra guerra.
De volta
O deputado Marcus Pestana estaria de volta ao Secretariado de Minas, como parte da reforma que o governador Anastasia vai empreender nas próximas semanas em áreas pontuais do primeiro escalão. Ele já foi secretário de Saúde, mas voltaria para um setor diferente, como, por exemplo, a Secretaria de Obras.
Preferência
O PSDB ainda não tem concluídas as negociações para definir sua posição na reforma do primeiro escalão do secretariado mineiro, o que inclui cargos de direção de outros importantes setores da administração. Pelo que se sente, pouquíssimos arregimentados da Zona da Mata, mas entre eles o prefeito Custódio Mattos. A região poderá ficar com uma diretoria do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.
Caminho novo
O pouco empenho do grupo do ex-prefeito Tarcísio Delgado em trabalhar para retomar seu espaço no PMDB contribui para acentuar as especulações sobre sua possível filiação ao Partido Socialista Brasileiro.
Ao afogadilho
Não custa insistir em que a fase de transição entre dois prefeitos está longe de ser a ideal para se propor mudança na estrutura administrativa, sobretudo quando de afogadilho. Mas este perece não ser o sentimento da maioria dos vereadores ao aceitar, rápida e pacificamente, o projeto de criação de secretarias ou reorganização de órgãos menores. Para o prefeito que sai, ruim porque se serve da undécima hora para influir na vida de quem vai sucedê-lo. Também para o prefeito que vai entrar, pois herda um novo ônus. E, se se cala, fica parecendo que aceita a máquina inchada para socorrer compromissos de campanha. Não apareceu, pelo menos até agora, quem lhe apresentasse boas sugestões para reduzir o custo dessa máquina.
Da transição
De tudo até agora tratado pela comissão de transição, que procura traçar a situação administrativa que será transferida ao novo prefeito, percebe-se que ainda não se tratou de algo capaz de assustá-lo verdadeiramente: os compromissos progressivos em relação aos servidores.
Setentão
O Clube Sírio e Libanês, uma das boas tradições sociais da cidade, vai se preparando para entrar no 70º ano de sua fundação, que promete grande movimentação em 2013. No próximo sábado, a partir de 21h, a incansável presidente Mounira Haddad Rahme vai comandar, na sede, um jantar de confraternização.
Secretariado
Ainda em sucessivas reuniões para tratar da formação de seu secretariado, que também assume em 1º de janeiro, o prefeito Bruno Siqueira parece disposto a divulgar a equipe em comunicado único, sem divulgações isoladas.
Vice cogitado
Não há político em Minas que desconheça as articulações desde agora centradas no vice Alberto Pinto Coelho, como um nome para a sucessão do governador Anastasia. E mais: estaria em seus planos um companheiro de chapa tirado da Zona da Mata. (( publicado também na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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