quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Planos tucanos

O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, tem encontro, às 11h, com jornalistas em Belo Horizonte, para falar sobre os primeiros planos do seu partido em 2013. Mas, principalmente, a realização das convenções, marcadas para março nos municípios. Depois, em abril e maio vai se cuidar dos diretórios estadual e nacional. Pestana aborda também os preparativos para 2014, quando o partido espera disputar a presidência da República.
Necessidade
Para o prefeito Custódio Mattos, a eleição de Aécio Neves para a presidência da República em 2014 deve ser vista como uma necessidade premente para o Brasil. É o que tem dito quando, no final de seu mandato, lhe perguntam sobre seus próximos passos na política. Vai se engajar na campanha do senador.
Antecipação
Não será mais em 2014, mas no próximo ano, a instalação em Juiz de Fora da Quinta Vara Federal, conforme decisão do Conselho de Justiça Federal, conhecida ontem. O Conselho acabou alterando seus planos, pois para 2013 estava prevista a instalação em Contagem.
Padre Wilson
“Meu ouvinte, meu amigo”, livro que conta a vida e obra do padre Wilson Vale da Costa, acaba de ser reeditado e está à venda na banca de jornais do Parque Halfeld, depois de ter sido, há cerca de dois anos, um sucesso de venda, fato amplamente justificável pela importância que ele teve na cidade. Com mais de 200 páginas, onde também se leem depoimentos de jornalistas que conviveram com o padre, o título do livro é o mesmo do programa diário que ele manteve, às 18h, na antiga PRB-3, onde também se tornou líder em audiência. Padre Wilson, que na década de 50 teria sido candidato a prefeito imbatível, mas desestimulado pela Cúria, tem registrado no livro interessantes reflexões que fez para políticos, médicos e outros profissionais.
Prazo fixo
Fato novo para a sucessão presidencial em 2014 são as prévias partidárias, que poderão ocorrer tanto no PSDB como no PT. Para os tucanos, uma prévia indicaria Aécio Neves. No PT, só na eventualidade de o partido ter de se definir entre Dilma e Lula. Mas em relação a elas, a novidade é a aprovação pelo Senado do projeto de Álvaro Dias, determinando que poderão ser realizadas com um ano de antecedência, mas nunca depois de junho do ano da eleição.
Recordistas
Mas a necessidade de aferição junto às bases do PT pode se diluir facilmente, porque as pesquisas revelam, desde já, um favoritismo para Dilma ou Lula. Os dois dominam aprovação com excelentes percentuais.
Sem descanso
O deputado Henrique Eduardo Alves, PMDB, não vai gozar o recesso parlamentar, pois decidiu viajar a todos os estados em busca de apoio à sua candidatura à presidência da Câmara. A ideia é visitar todos os estados em, pelo menos, quatro viagens de fins de semana, fazendo reuniões políticas, como candidato do acordo entre PT e PMDB, firmado sob a bênção da presidente Dilma Rousseff. O acordo garante ao PMDB a presidência das duas casas legislativas no próximo ano, mas vem sendo ameaçado pela deputada capixava Rose de Freitas, que também se lançou na disputa, à revelia da direção nacional do seu partido.
Luta doméstica
Como 2013 estará antecipando o ano em que se elegerá o presidente, as disputas política na base de apoio poderão criar dificuldades para o governo federal. Questão de convivência e ajuste de interesses. É um prenúncio de problemas que não deverão afetar a aliança PT-PMDB, pois é quase certo que continuarão marchando juntos. Mas a previsão é muito diferente quando se trata dos pequenos partidos, que gostam de brigar por coisas menores.
Pelo pedestre
Em maio, quando o vereador Wanderson Castelar defendeu projeto de lei que tornava obrigatório o relatório mensal do cumprimento ou descumprimento dos horários de ônibus urbanos, em benefício dos usuários, foi lembrado também que a Secretaria de Transportes precisava corrigir algumas situações indesejáveis. Por exemplo: na esquina de Getúlio Vargas com Floriano Peixoto o sinal verde que ficava aberto ao pedestre tem a duração de apenas 4 segundos. E continua.
(( este blog reproduz a coluna publicada na página 2 do TER Notícias, que voltará a circular no dia 2 de janeiro))

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