quarta-feira, 14 de março de 2012

PPL não descarta candidato próprio

Em Juiz de Fora, uma corrente do Partido Pátria Livre considera que é importante ter candidato próprio à prefeitura, pela oportunidade que se abre para mostrar suas ideias e seus programas, informou o coordenador da comissão municipal, Wilhans Moraes. Mas a decisão sobre candidatura própria ou aliança com outro partido não será tomada antes de maio. Em grandes cidades, entre elas S.Paulo, Belo Horizonte e Rio já estão propostas candidaturas próprias, e há militantes que consideram fundamental “mostrar para crescer”.
Até que tome a decisão local, o PPL vai cuidar de seus candidatos a vereador, aí então em regime de coligação. Moraes admite poucos candidatos: “talvez uns sete, não apenas para figurar, mas realmente competitivos”.
O presidente em Minas, Francisco Rubió, veio à cidade para participar de uma reunião na noite de terça-feira, e falou aos seus correligionários sobre as principais propostas do partido. O PPL tem revelado preocupação principal com os cortes que asfixiam o Fundo de Participação dos Municípios, que já chegaram neste ano a R$ 400 milhões.



Estreia de Clésio
vem com críticas

Animado com a filiação do senador Clésio Andrade, o que vai acontecer na segunda-feira, e com ele criar uma alternativa para disputar o governo estadual em 2014, o PMDB iniciou sua nova série de programa na TV pontuando o que considera principais deficiências da gestão tucana de Antônio Anastasia. Uma das questões levantadas é o volume da dívida do estado com a união, hoje em torno de R$ 70 bilhões. Mas, sem dizer que toda a culpa cabe ao atual governo, o PMDB cita uma antiga entre suas expressões, Itamar Franco, para dizer que foi ele o primeiro a propor novo indexador, porque o modelo já então se mostrava inadmissível.



PPS quer chapa
bem articulada

Antes de cuidar objetivamente de sua posição na disputa da prefeitura, o PPS quer organizar uma chapa bem articulada de candidatos a vereador, disse ontem o secretário do partido, Marcos Pinto, depois de uma reunião que presidiu com filiados que pretendem disputar. Na pauta também figurou uma troca de informações sobre a missão legislativa do vereador e o discurso que o PPS espera deles durante a campanha, como também uma convivência harmoniosa dos integrantes da chapa que será formada na convenção.
O secretário disse que falta pouco para que a chapa possa ser considerada completa, e para isso não teria dificuldades para atingir a cota feminina.



Momento dos
veteranos

A comemoração dos 40 anos da inauguração do Palácio da Inconfidência, sede da Assembleia Legislativa de Minas, ficou marcada com uma sessão solene, na qual foi destacado o trabalho dos veteranos da Casa, dois dos quais com ligação histórica com a política de Juiz de Fora também lembrados: João Navarro e Amílcar Padovani, com sete mandatos consecutivos.
Navarro, que teve influência nos anos 60 e 70 do século passado, foi quem levou a Assembleia a aprovar o projeto que transformou Benfica em subdistrito, impedindo sua emancipação. Padovani passou à história da Casa como recordista em programas sociais, principalmente em bolsas de estudo e atendimento a deficientes físicos.


Um castigo
fora de foco

Para responder rapidamente aos insubordinados da base parlamentar, no episódio da eleição da diretoria do Departamento Nacional de Trasporte Terrestre, a presidente Dilma substituiu os líderes Cândido Vaccarezza e Romero Jucá, que passaram a ter suas cadeiras ocupadas por Arlindo Chinaglia e Eduardo Braga. A intenção foi mostrar às bancadas governistas que a insubordinação será tratada a ferro e fogo.
Resta, contudo, uma dúvida, que pode ampliar as tensões antes de removê-las. Qual a verdadeira extensão da culpa que os dois líderes tiveram no caso? Na verdade, o governo foi derrotado no episódio como resultado de inconformismos das bancadas. A rebeldia passou por cima das lideranças.


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O deputado Arlindo Chinaglia conhece bem os meandros do legislativo federal e o 'modus operandi' do PMDB e do PT. Quem pode se beneficiar com sua chegada à liderança do governo na Câmara é o deputado Júlio Delgado (PSB), pois é amigo particular de Chinaglia. A conversa entre eles, daqui para frente, poderá ter repercussões na sucessão municipal.


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Breve adeus
ao quórum

Faltam poucos dias para a Assembleia Legislativa saber, com exatidão, quantos serão os deputados que disputarão a prefeitura dos municípios que representam. Mas há uma previsão de que serão 18. Mesmo sem terem de se licenciar, a ocupação deles na campanha faz prever que raros serão os dias em poderão estar em Belo Horizonte, ausência que se estende a outros deputados que, mesmo não sendo candidatos, terão participação ativa na campanha.
A Assembleia vai tentar reduzir os efeitos do problema promovendo esforço concentrado para a votação de matérias inadiáveis.

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De Memória

Lei do septuagenário

Primeira e mais idosa brasileira entre os beneficiários de lei então recentemente sancionada pelo presidente Ernesto Geisel, em benefício de idosos, no dia 15 de março de 1976 dona Francisca Arcanja do Nascimento, 106 anos, foi ao escritório do Funrural, que funcionava na Galeria Azarias Vilela, para receber a primeira pensão que passava a ser devida a todos que chegassem aos 70 anos. Mãe de 14 filhos e viúva há meio século, ela andou sobrevivendo como parteira. Num programa de televisão, dias depois, dona Francisca foi citada pelo presidente como exemplo de que a Justiça pode demorar, mas sempre chega.


(( publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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