quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Barrados no TRE

Até ontem, de acordo com levantamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral, eram 49 os candidatos a prefeito em Minas barrados pela Lei da Ficha Limpa, enquanto os pretendentes à vereança sobem a 103. Para muitos deles ainda cabe recurso, disputando na condição sub judice, como o caso de alberto bejani, o único de Juiz de Fora nesse caso. Só para falar dos maiores: No mesmo levantamento feito pelo Tribunal, no PMDB ficam impedidos 4 prefeitos e 14 vereadores. No PT, nenhum prefeito e 9 vereadores. No PSDB, 9 prefeitos e 10 vereadores.
Fim das ondas
Como hoje é o último dia acertado para a divulgação de pesquisas, entende-se que também chegam ao fim as especulações sobre quem vai e quem não vai, ainda que três dias sejam suficientes para mudar muita coisa. Mas, se cessam as especulações, é preciso não dar atenção a boatos de última hora, como, por exemplo, que o candidato tal sofreu infarto e está internado...
Desconhecidos
Com 440 candidatos a vereador, se se tomar por base o que se viu em eleições passadas, 15% deles vão amargar, mais ou menos, 10 votos, como também há os que ficam apenas no voto pessoal. Esses sacrificam também seus partidos, porque nem para engordar as legendas servirão.
Jogos de azar
José Sarney já informou à comissão que propôs o novo Código Penal que a matéria certamente sofrerá várias modificações no Senado. Já se sabe, por exemplo, que haverá resistência em relação à proposta de se criminalizar os jogos de azar, que hoje são uma contravenção penal. A pena seria de, no máximo, dois anos de prisão. O que alguns senadores comentam é que ela não desestimula os praticantes de crimes dessa natureza. É mais uma medida para ter efeito político na sociedade, mas de pouca eficácia, porque o jogo de bicho não representa muito para a contravenção devido à concorrência dos sorteios oficiais da Caixa Econômica.
Mais táxis
Jornais de Belo Horizonte, ao se queixarem do reduzido número de táxis servindo à população da capital, comparam a situação ao caso de Juiz de Fora, onde também denunciam a deficiência. Lá, como aqui, acham que é preciso melhorar o serviço, para não se falar que menos de 5% da frota está adaptada para os usuários com deficiência física. Mais ainda, com razão, a denúncia lembra o IBGE para informar que a cidade tem 497.778 habitantes, com 517 táxis, deduz-se que é média de um táxi para 962,8 pessoas.
Verba carimbada
Com a exposição feita pela campanha eleitoral que está chegando ao fim, fica bem claro que a preocupação da população com a segurança pública só foi superada pelo caos que se vê nos serviços de saúde. Com isto, admite-se que o governo federal passará a examinar com interesse uma sugestão feita em março pelos secretários das áreas de segurança social (entre eles estava o mineiro Lafayette Andrada) para que as questões ligadas ao policiamento estadual tenham o mesmo tratamento que a Constituição confere à educação e à saúde; isto é, sólidos recursos orçamentários e verbas carimbadas.  
Prazos fatais
Amanhã, último dia da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão e para promoção de comícios. É data final também para realização de debate no rádio e na televisão. Sexta-feira, último dia para a divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa e a reprodução na Internet. Sábado, último dia para a propaganda eleitoral feita por alto-falantes ou amplificadores de som. Candidatos têm até 22h para distribuir material gráfico, fazer caminhadas, carreatas, passeatas ou usar carros de som para divulgar jingles.
Castigo
O deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB quer que o Supremo Tribunal Federal conclua o julgamento do mensalão com a condenação dos comandantes do esquema de corrupção. A partir de agora, a Corte entra no capítulo mais complexo do processo: analisar a conduta de dez réus acusados de corrupção ativa – os pagadores da propina. Entre eles José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. De acordo com Pestana, a partir desse julgamento o Brasil será outro. “O mensalão foi uma evidência de convivência não republicana entre o governo e o Congresso Nacional. O Supremo já caracterizou que houve a compra de votos e a corrupção passiva. E se houve corrupção passiva, obviamente o outro polo é a corrupção ativa, aqueles que corromperam e organizaram o esquema”, afirmou.
(( publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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