terça-feira, 19 de abril de 2016






VICE PLANTONISTA


O vice-presidente Michel Temer continua sendo criticado pelo PT e demais partidos da base, sob a alegação de que, excessivamente confiante no impeachment da presidente Dilma, precipita gestões, consulta aliados e acerta cargos para a eventualidade de subir a rampa do Planalto. São críticas que se elaboram desde os primeiros momentos da admissibilidade do processo contra a presidente, mas principalmente depois do vazamento de uma gravação em que ele fala sobre condutas a tomar futuramente no cargo.

Pode ser que se veja nisso um descuido, uma imprudência, quando a política nacional vive momentos de ânimos acirrados. Mas é preciso considerar que tudo o que diz ou tem feito o vice constitui parte de suas responsabilidades. O vice há que estar preparado para enfrentar o eventual. Não pode se dar ao luxo de conviver com surpresas.

Então, quando fala sobre prioridades e nomes de possíveis ministros, ele age como tem de agir (fosse mineiro talvez se cercasse de maiores cuidados e mais discrição). Não seria cabível esperar a véspera da substituição, se esta realmente se efetivar, para organizar uma equipe e fixar condutas administrativas.



PIMENTEL


Com todas as atenções políticas concentradas em Brasília, e dali não arredam pé, o PT e o Planalto têm descuidado da sorte do governador de  Minas, Fernando Pimentel, abandonado nas montanhas. Não obstante, há quem assegure que os problemas que o cercam nada ficam a dever aos tormentos da presidente Dilma.

O Ministério Público considera que as provas de irregularidades praticadas pelo governador são muito graves; gravíssimas, tomando-se por base que elas dizem respeito a ações condenáveis  pessoais e familiares.


Diante disto, Minas periclita, sem recursos para tocar obras e servidores qualificados recebendo salários em parcelas. E dúvidas. Muitas dúvidas.





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