quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lista completa

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral não se pronunciam sobre a conveniência de se ampliar o número de partidos, além dos 30 que já são reconhecidos. Mas é bem provável que considerem suficientes as legendas registradas, desestimulando novos pedidos, que andam pela casa das duas dezenas, quase todos com programas e propostas insuficientes, o que não é o caso do PSD, que está sendo lançado pelo prefeito Gilberto Kassab, de S.Paulo. Este, mais que todos os outros somados, mostra-se viável, com capacidade para absorver pequenas legendas já existentes, além do Democratas.
A política brasileira tem pouco a ganhar com a profusão de siglas, quase sempre movidas por projetos oportunistas, sem propostas programáticas. Entre elas, as existentes ou as que aguardam registro, 18 tratam do trabalhismo.


História de Benfica

Amanhã, às 19h30m, o Instituto Histórico e Geográfico abre o programa anual de palestras, em sua sede, no edifício do Museu Credireal. Segundo o presidente, Vítor Valverde, a primeira palestra estará a cargo do coordenador da Biblioteca Municipal, Vanderlei Tomaz, que falará sobre Histórias de Benfica.


Repassando


No restaurante Satyricon, no Rio, almoço informal reuniu o senador Itamar Franco, o presidente da Cemig, Djalma Morais, e o ex-deputado Marcello Siqueira. Veteranos conhecedores da política local, aproveitaram para rever alguns fatos curiosos.



PCdoB no páreo

Não é encenação. O PcdoB deve mesmo chegar a 2012 animado em lançar candidato próprio à prefeitura de Juiz de Fora. Se for o caso, o candidato será Wadson Ribeiro, cacifado pela votação que obteve aqui no ano passado (cerca de 20 mil votos) como candidato a deputado federal. Com tal disposição, já se sabe que seu nome vai figurar nas pesquisas que vêm aí.



Velho critério

Dentro de algumas semanas, as primeiras do segundo semestre, os partidos começam a tratar dos critérios que vão orientá-los na produção das chapas de candidatos a vereador, o que acontece muito antes de se pensar em nomes para a prefeitura. O primeiro compromisso, do qual nenhum deles escapa, é que seus atuais vereadores têm lugar cativo nas chapas para disputar a reeleição.
Os pequenos partidos já conhecem o “caminho das pedras”: eles organizam suas chapas evitando candidatos com chance isolada de êxito, mas optam por vários com previsão de votação média de votos, como em 2000 fez o PSL, que apresentou apenas candidatos com potencial de 700 votos, elegendo Lafayette Andrada, com pouco mais acima da média. No conjunto, eles dão oportunidade de o partido ganhar uma ou duas cadeiras.


Planos de coligação

O senador Aécio Neves propõe que sejam avaliadas, no interior de Minas, as possibilidades de o PSDB e o DEM se coligarem, mas quando as situações indicarem possibilidade de segundo turno. Os primeiros contatos começariam logo:
_ Vamos fazer, na próxima semana, uma avaliação com os outros municípios que ficarão restando, onde nós não fizermos convenção para ver como encaminhar. Vamos sentar com a direção do DEM e começar, de forma muito clara, as conversações através das direções nacionais, essa é a questão nova: definir já as alianças.


__ O senador paulista Aloysio Nunes Ferreira é o primeiro a rompe, publicamente, com as esperanças no governo Dilma e com a possibilidade de ela tornar-se essencialmente diferente do padrinho e antecessor. Acha que tudo já vai caminhando para o mesmismo, a rotina e os velhos figurinos.

(publicada também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS)

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