quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um sinal para o PMDB

As eleições municipais que vão se realizar no próximo ano serão importantes por si mesmas, mas com um toque especial para o PMDB. É com base no desempenho que obterá nos grandes cenrtro eleitorais que o partido vai considerar a possibilidade e conveniência de partir para um outro projeto, a disputa da presidência da República, em 2014. Se for caso, e se os mapas eleitorais se mostrarem favoráveis aos peemedebistas, pode ser que não tenha longa duração a convivência com o governo Dilma, pois ela, antes de todos, já vai se preparando para disputar novo mandato.
O partido de Michel Temer precisaria readquirir o jeito de comandar a presidência, pois nos últimos tempos tem preferido estar à sombra do governo sem ter de assumir os ônus dele. .
Ainda sobre o PMDB, lia-se, ontem, um comentário de Marcelo Frank sobre um receituário importante:
_ O partido segue religiosamente o seu manual, elaborado por Michel Temer. Ali se diz que o partido aliado no poder deve sempre estar inseguro com a parceria. Com isto, deve fazer mais concessões de parcelas do poder, para evitar uma concorrência futura.

Unidade tucana


O deputado federal Marcus Pestana, presidente estadual do PSDB, chega à cidade na manhã de domingo, e vai direto para a sede do partido, onde se realizará a convenção municipal. Já tida como certa a eleição do vereador José Laerte para a presidência da executiva, ele acha que o partido vai caminhar no sentido de consolidar sua unidade em Juiz de Fora, o que deve se tornar ainda mais evidente com o registro de chapa única no diretório. A chapa única, aliás, é parte da tradição dos tucanos locais. Hoje, segundo o deputado, estão sendo acertados os últimos detalhes para a escolha dos demaks nomes que vão integrar a executiva. A secretaria-geral poderá ficar com Luiz Eugênio.
Os convencionais estarão votando entre 10h e 12h.

As coligações

Os debates que ontem se estenderam no Supremo Tribunal Federal em torno da precedência para a posse de deputados suplentes em coligações revelaram que elas estão cada vez mais arranhadas na organização partidária. E, como o fim desse sistema de alianças figura entre as principais propostas da reforma política, supõe-se que os argumentos em sua defesa vão ruíndo rapidamente.


((((( O senador Roberto Requião passou a fazer parte da galeria dos políticos que detestam perguntas que incomodam. Arrancou um gravador das mãos do repórter interessado em saber como o representante paranaense explica suas manobras para engordar as aposentadorias. Pouco antes, de volta à Idade Média, o Senado decidia que perguntas de jornalistas agora devem ser formuladas por escrito e com cinco dias para serem respondidas. Certos soberanos da antiguidade, como os senadores de hoje, não se importavam tanto com as batalhas perdidas, mas mandavam matar quem trouxesse a má notícia ))))).


(coluna publicada também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS)

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