domingo, 6 de janeiro de 2013

Ao invés

O secretariado do prefeito Bruno Siqueira vence a primeira semana como assunto preferencial das rodas políticas, mesmo que, por hora, seja impossível avaliar os primeiros passos de seus integrantes. Entre os detalhes mais comentados, a novidade no relacionamento com os vereadores. Os prefeitos sempre preferiram guindar os eleitos ao primeiro escalão, como forma de abrir oportunidade aos suplentes. Agora, Bruno foi direto aos derrotados, pois nada menos de cinco deles estão ocupando secretarias. Outros mal sucedidos nas urnas têm sido apontados como futuros integrantes do segundo escalão.
Um desafio
A nota não faz muito sentido para o espaço destinado à coluna, mas ganha oportunidade diante de um desafio que a Europa faz a todos os jornais de países cristãos: “ A Noruega proibiu a Arábia Saudita de financiar mesquitas, enquanto não permitir a construção de igrejas naquele país. O governo da Noruega acabou de dar um passo importante na hora de defender a liberdade da Europa, frente ao totalitarismo islâmico.Jonas Gahr Stor, ministro dos Negócios Estrangeiros, decretou que não seriam aceitos os donativos milionários da Arábia, assim como de empresários muçulmanos para financiar a construção de mesquitas na Noruega”.
Ameaçado
Passados três meses da eleição dos prefeitos e uma semana da posse, já meia dúzia está sob risco de perder o mandato. Eles são acusados de prática de irregularidades durante a campanha. Embora saibam muitos que a corrupção andou solta na Zona da Mata, apenas um dos eleitos está sendo alvo do Ministério Público: o prefeito de Teixeiras, Francisco Márcio da Silva é acusado de pagar bebidas para os eleitores.
Ao cronômetro
A se tomar por base a advertência feita pelo prefeito Bruno Siqueira, a Cesama, de novo sob a presidência de André Borges, tem de travar uma corrida contra o tempo para cumprir duas tarefas inadiáveis: a conclusão da nova adutora e a despoluição do Paraibuna e seus córregos. A adutora não pode esperar, pois a atual capacidade de abastecimento à população urbana se esgota em 2015. Quanto aos córregos, é preciso despoluí-los para melhorar as condições de vida de quem mora próximo.
Expectativa
Os políticos fecharam 2012 certos de que neste janeiro a presidente Dilma começa a pensar em mudanças no primeiro escalão, não propriamente uma reforma. Dependendo de onde mexer e como mexer, ela poderá estar oferecendo sinais de seu projeto eleitoral do próximo ano.
O último
O último cargo da administração municipal a ser preenchido só terá o titular conhecido na quinta-feira, quando será encaminhada ao prefeito uma lista tríplice para a escolha do superintendente do Museu Mariano Procópio. A lista é formada pelos membros do Conselho de Amigos do Museu, que já está sendo convocado para se reunir naquele dia.
Causa maior
Para o prefeito e vereadores que acabam de assumir é importante que incluam entre suas prioridades um grande esforço para reduzir, se não mesmo eliminar, a violência que cresce assustadoramente na cidade. Quem recomendou foi o arcebispo, dom Gil Antônio, na mensagem aos novos governantes. Na leitura diária dos jornais, explicou o metropolita, nada mais triste saber que é cada vez maior o envolvimento de drogas e jovens nas estatísticas do crime.
Novo DEM
O ex-vereador e médico Romilton Faria, que preside o DEM, já tem planos para a reorganização do partido. Primeiro passo é a reavaliação do quadro de filiados, que na última contagem andavam em torno de 3 mil. Romilton tem, desde já, dois objetivos: começar a trabalhar uma chapa de candidatos qualificados à vereança e criar condições políticas para o DEM disputar a prefeitura com chapa própria em 2016.
Grandes riscos
Ao mesmo tempo em que é eleito pela Harvard Business Review o 26º entre os executivos mais competentes do mundo, o presidente da Cemig, Djalma Morais tem sido ouvido pelos setores responsáveis do País sobre os riscos de um colapso energético no País, resultado da decisão da presidente Dilma de reduzir as tarifas de energia elétrica, sem melhores estudos. Há três grandes preocupações com problemas decorrentes: a queda do valor acionário das estatais de energia, a redução dos investimentos no setor e, por causa da tarifa baixa, aumento no consumo, sem que haja produção suficiente.
Balanço positivo
Numa hora em que se ouve lamúria por todos os lados, vale lembar o exemplo que Raul Salles deixou como prefeito de Pequeri. O ajuste fiscal que realizou no segundo semestre do ano passado foi um sucesso. Apesar da crise, conseguiu atender a todos os requisitos legais, respeitando os índices da Lei de Responsabilidade Fiscal, além de ter feito uma transição de governo bem aberta. Deixou a prefeitura com boa saúde financeira, isto é, superávit, além de outros índices positivo, como na saúde: o índice obrigatório é de 15% e ele aplicou 23%. (publicado também na edição desta segunda-feira do TER NOTÍCIAS))

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