domingo, 27 de janeiro de 2013

Violência

Estabeleceu a Secretaria de Defesa Social que, a partir de agora, as cidades com mais de 100 mil habitantes terão, mensalmente, o mapa com os índices de violência. Parte de um dado correto: a população que enfrenta o problema deve ser a primeira a conhecer a realidade e contribua, como puder, para conter o agravamento da situação. No caso local, não diferentemente do que se vê e se sente nas cidades mais populosas, é que a maioria dos crimes resulta da associação sinistra da juventude com o tráfico de drogas.
Audiência
Será no dia 4 de fevereiro a audiência de Bruno Siqueira com o governador Antônio Anastasia; a primeira, desde que o prefeito assumiu, há 28 dias. Na sua bagagem, um relatório de problemas ao lado da expectativa de uma participação expressiva do estado na solução deles. Note-se que se governo do estado contribuir efetivamente na solução dos problemas na área da saúde o prefeito já terá dado um largo passo.
Mais um?
São oito os pedidos de constituição de novos partidos que esperam tramitação e decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O deputado Lincoln Portela propõe mais um, com a novidade de que sua constituição tenha, como primeira exigência, a manifestação de apoio de 1% do eleitorado nacional, necessariamente inscrito em um mínimo de nove estados.
Primeiro passo
Considerando-se que a profusão de siglas em nada tem contribuído para melhorar a democracia representativa no Brasil, desejável é que a criação de mais algumas fosse antecedida de um amplo estudo sobre a quantidade delas. Parece claro que, em se tratando de partidos, o mais importante é a qualidade.
Subutilização
Há um descompasso entre coisas que a cidade trabalhou para conseguir e a sua efetiva utilização. É o caso do Expocentro, na BR-040, objeto de longas demandas junto ao governo do estado, em nome do desenvolvimento do turismo regional, raramente ocupado, e muitas vezes servindo a atividades desvirtuadas.
Lamentações
Carregando nas malas um rosário de lamentações, algumas delas de indiscutível procedência, prefeitos de pequenos e médios municípios desembarcam em Brasília nesta manhã. Não sabem o que fazer nos quatro anos que os esperam: o Fundo de Participação desceu a um raquitismo ameaçador; o que lhes cabe no IPI o governo confiscou, generoso com os compradores de carros de passeio que afogam as ruas, antes de se afogarem nas longas prestações que não conseguem pagar.
Herança
Se não bastasse, quase todos os prefeitos são herdeiros de dívidas acumuladas com a Previdência, que não poderão honrar, porque seus antecessores também fracassaram diante do compromisso. Como ninguém é de ferro, muito menos os prefeitos, quando a noite vier, o remédio é um alegre coquetel. De volta à prefeitura, amanhã, um pouco de ressaca e muita frustração.
Eleição unificada
Fala-se de novo na unificação da data das eleições, de forma que sejam realizadas de quatro em quatro anos. A discussão não constitui novidade, até porque Câmara e Senado têm trinta projetos com essa proposta. Há um problema a considerar: sempre que se procurou a coincidência no calendário, logo depois surgiram as campanhas para a volta ao sistema antigo.
Todos contra
De imediato, em melhores condições de ser votado, está o projeto do senador Renan Calheiros, que propõe uma única data para se eleger do presidente da República ao vereador. Para tanto, forçando a coincidência, em 2016 os prefeitos seriam eleitos para mandato-tampão. A previsão é de descontentamento geral. Os atuais prefeitos, sonhando em disputar mais um mandato, vão pretendê-lo com quatro, não apenas dois anos. Outros, também interessados, não vão querer tamanha batalha por apenas 24 meses.
(( publicado também na edição desta segunda-feira do TER NOTÍCIAS ))

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