segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Divergentes

Não faltam razões para que divirjam os tucanos mineiros e paulistas. A mais recente são os afagos que a presidente Dilma vem recebendo de Fernando Henrique e Geraldo Alkmin, enquanto em Minas Aécio Neves se revela implacável nas cobranças e críticas. Há um objetivo de especial relevância para o PSDB de São Paulo: o fortalecimento de Dilma pode enfraquece a ação de Lula no esquema que vai disputar a prefeitura da capital.


Candidatos

Já se fala muito sobre nomes para disputar a prefeitura em 2012, sem que faltem especulações e muito “achismo”. Entre os dados consistentes de que se dispõe hoje: a certeza de que são candidatos em potencial todos os deputados com reduto eleitoral na cidade e o prefeito, que disputará a reeleição.


Dois pesos

O município adotou uma postura de dois pesos e uma medida, em relação ao novo nome da Avenida Guadalajara, que agora se chama Prefeito Mello Reis. Em 2007 o então vereador Bruno Siqueira sugeriu que a nova denominação fosse “Pedro Rezende de Andrade, e, dois anos depois, idêntico projeto foi apresentado por Júlio Gasparette, mas em ambas as vezes as propostas foram vetadas, sob a alegação de que a avenida já tinha nome. Mas, no ano passado, Câmara e prefeitura consideraram viável a mudança da Guadalajara para Prefeito Mello Reis.
Pedro Andrade foi um dos pioneiros da aviação em Juiz de Fora. Sua família nem de longe questiona a homenagem ao ex-prefeito nem a autonomia do Poder Público para decidir, mas vai à Justiça, representada pelo advogado Stanley Alves Affonso, para questionar tratamentos diferentes dados a uma causa idêntica.


Crimes na internet

Se no Congresso tudo caminha a passos de cágado, não haveria de ser diferente com o projeto de lei que definiu os crimes praticados pela via da internet. A matéria foi aprovada há 11 anos pela Câmara, mas o Senado introduziu mudanças na redação, e ela teve de retornar aos deputados. Como em uma década a internet mudou muito, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara promove, amanhã, um seminário para retomar as discussões em torno do projeto defasado.

Zona Norte

Um fórum sobre a Zona Norte, realizado no fim de semana, iniciativa dos próprios moradores, teve como um dos expositores o secretário de Administração, Vitor Valverde, que não deixou por menos: nesta segunda passagem de Custódio Mattos pela prefeitura, disse ele, está se fazendo mais que qualquer outra administração, principalmente em educação, saúde, obras viárias e desenvolvimento social. Sem perguntas e sem ser questionado pelas duzentas pessoas que o ouviam, entre as quais militantes da oposição, o secretário deixou a impressão de que não agrediu a verdade dos fatos.
Para ele, essas realizações da prefeitura têm um mérito além delas mesmas. Explicou que, quando Custódio assumiu, a prefeitura estava de tal forma quebrada, “que nem dinheiro tinha para pagar o telefone; e hoje nada deve, como podem confirmar os fornecedores”.
Uma explicação para o volume de obras na Zona Norte: compõem-na 84 bairros, 17 regiões rurais, 150 mil habitantes e 6.500 empresas.


Sem contestação

O senador Pedro Simon, em entrevista ao jornal “O Tempo”, disse duas coisas das quais não se pode discordar: 1) no Brasil só se prende ladrão de galinha; 2) se o povo não for para as ruas, Dilma não terá fôlego para combater a corrupção.

(( publicado também na edição desta terça-feira do TER NOTÍCIAS ))

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