quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os presos

Vai ser conhecido, nas próximas horas, o número de presos provisórios que na cidade e na região terão direito de votar, no dia 7. Em todo o País serão em torno de 14 mil. Se todos participassem representariam 13% a mais em relação ao ano passado. O direito de voto ao preso nunca foi uma unanimidade entre juristas. Há os que consideram esse direito uma franquia exclusiva do cidadão que não têm problemas a ajustar com a Justiça.
Banco Rural
Para mostrar que não se abala com o mensalão, onde são acusados alguns de seus ex-executivos, o Banco Rural anunciou que os acionistas controladores acabam de promover aporte da ordem de R$ 100 milhões ao capital da instituição financeira. Sobre os desdobramentos do julgamento no Supremo Tribunal Federal, o comunicado acrescenta que eles “em nada afetam a continuidade da regular operação da instituição e de suas controladoras”.
Papel da mídia
O Instituto Cultural do Samba promove, hoje, às 19h, no Museu Credireal, um debate sobre a importância da imprensa no desenvolvimento do carnaval na cidade e do Brasil. Quem estuda essa relação considera que um juiz-forano, José Carlos de Lery Guimarães, figura entre os mais importantes do Brasil.
Um modelo
Quando se dispuser a tratar da questão das coligações partidárias, o Congresso Nacional terá de escolher entre os modelos de definição já conhecidos. O que tem sido definido como o mais simples é o que também parece mais adequado: coligação nada mais pode ser que a unidade entre partidos, preservadas as características de cada qual, para que o governo atue em políticas públicas de consenso. Nada a ver, portanto, com a realidade que hoje agride a Nação.
Pelos idosos
Em junho do ano passado, um grupo de vereadores foi ao então secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, propor a criação, na estrutura da polícia, de uma delegacia especializada na defesa dos idosos, vítimas crescentes de violência em casa e nas ruas. A possibilidade de a sugestão ser atendida ficou na dependência de detalhes, como a comparação dos resultados com outras delegacias especializadas. Agora, pelo que se lê nos jornais, em pelo menos cinco das maiores cidades mineiras o projeto é objeto de promessa de candidatos.
Incentivos
Por falar em temas mais debatidos, certamente não figura entre eles a diferença dos estímulos fiscais em Minas e estado do Rio, o que tem sido muito prejudicial aos municípios da Zona da Mata. Não se promete cobrar solução, mesmo com as garantias de que a presidente Dilma deplora a concorrência desleal entre os estados, até mesmo comprometendo a unidade federativa. As disputas, que ela passou a conhecer muito bem, vêm se acentuando à vista do governo e de todos. Os incentivos fiscais constituem desafio que ainda não foi possível superar.
Mudanças
Já se sabe que, passada a posse do prefeito e dos novos vereadores, vários partidos estarão alterando a composição de suas comissões provisórias em Juiz de Fora. Talvez todos. Os vencedores, porque precisam se ajustar ao poder municipal, e os derrotados que precisarão de gente nova para se reorganizarem.
Pobres e ricos
A presidente Dilma deixou claro, no breve encontro com seu colega Obama, que o Brasil não aceita a prática do protecionismo comercial. Os Estados Unidos se defendem dizendo que estão muitíssimo endividados. O que pouco lhes importa. Faz lembrar velha história contada em Minas. O fazendeiro devia mil cruzeiros ao banco e estava liquidado. Se devesse duzentos mil o banqueiro é que estaria liquidado. É o caso do presidente Obama: seu país deve, de imediato, cerca de U$ 780 bilhões. Esse dinheiro os credores nunca verão, porque o que há são papéis trocados. Dívida, quando cresce muito vira ficção.
((publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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