quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fartura e escassez

É possível que até o meado de sua gestão a presidente Dilma tome a iniciativa de reduzir o número dos ministérios e secretarias de nível ministerial que servem em seu governo. Hoje são 37. Alguns totalmente inúteis ou dispensáveis, porque seus serviços podem perfeitamente ser absorvidos por outros ministérios, sem prejuízo dos objetivos. É o caso do Ministério do Turismo, que até agora tem servido apenas para malandragens. Não é diferente o da Pesca, quando se trata de conferir proveitos.
O excesso de ministérios dilui as responsabilidades da administração federal e torna escassos os resultados. Cargos criados apenas para acomodar interesses politico-partidários.



Lição antiga

No final da década de 60, sem muita divulgação na cidade, até porque os tempos não eram dos melhores para a liberdade de expressão, Luiz Otávio Pena lançou sua obra única “B.A.BÁ da greve”, da qual restam raros exemplares. Os serviços de segurança encarregaram-se de recolher um livro que nada tinha de proselitismo, mas apenas dedicado ao estudo do momento exato em que as greves devem começar; e, mais exato ainda, quando devem terminar.
É um ensaio que tem permanente utilidade. Hoje, nem sempre os líderes grevistas sabem quando parar, deixam que o protesto se esvazie e fracasse. Falta-lhes sensibilidade para tanto. Já não se fazem mais greves como antigamente.



Porta aberta

Na campanha que alguns de seus dirigentes chamam de “purificação das bases”, o PMDB já dissolveu três diretórios, acusados de não terem aderido à candidatura de Hélio Costa ao governo de Minas. Há outros na fila da degola, mas invariavelmente diretórios ou comissões provisórias de municípios sem expressão. Pois também em grandes cidades relaxou-se na campanha do candidato.
Na auge da campanha do ano passado, durante uma concentração no Sport Clube, o próprio candidato não dissimulou queixa quanto à frieza que havia detectado no PMDB de Juiz de Fora.


Nada a ver

Admitem alguns políticos que o receituário de alianças que estão sendo formadas em torno do projeto de reeleição do prefeito Márcio Lacerda, em Belo Horizonte, pode servir para alguns dos principais colégios eleitorais do interior. Quanto a Juiz de Fora essa é uma expectativa que não se ajusta. Na capital joga-se, por exemplo, com uma convivência estreita entre PT e PSDB, o que não teria como ocorrer aqui.


PV avalia chapa

O presidente do Partido Verde, Sidnei Scalioni define como excelente o resultado da primeira reunião coletiva com os postilantes a uma vaga na chapa de candidatos a vereador. No encontro, no Hotel Serrano, com a participação de 130 militantes, constatou-se que pretendem disputar cerca de 60, o que leva o presidente a prever uma inevitável triagem, na qual se observará “o potencial de cada um e também, se for o caso, a experiência em pleitos anteriores”.
Sidnei informa que o partido quer trabalhar com a expectativa de eleger três vereadores em 2012.

(( publicado também na edição desta sexta-feira o TER NOTÍCIAS ))

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