quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma brecha no PMDB

Confirmado que a direção estadual do PMDB exigirá dos diretórios do interior a indicação de candidatos próprios a prefeito em 2012, onde forem mais de 50 mil os eleitores, restou uma válvula de escape, que está sendo avaliada: a orientação poderá ser desconsiderada se a executiva municipal apresentar argumentos sólidos que sustentem aliança, na qual os peemedebistas abram mão da cabeça de chapa. No caso de Juiz de Fora, há quem argumente a favor de aliança com ao PT, e o primeiro argumento é que os petistas é que chegarão a junho em melhores condições para enfrentar a reeleição de Custódio Mattos.
Não iriam além de duas as opções do partido para ter candidato próprio: Tarcísio Delgado ou Bruno Siqueira. Se o caminho for a aliança com o PT, não faltarão nomes para a vice de Margarida Salomão. Por exemplo, João César Novais, que já esteve na vice-prefeitura.


Idosos

Ontem, a equipe do vereador Isauro Calais estava se dedicando à gravação de mensagens institucionais para a política de promoção dos idosos. As peças, que serão apresentadas em TV, falam dos direitos dessa faixa de idade, que representa 13% da população.


Tijolo quente

As estripulias de Pedro Novais, de pouca duração no Ministério do Turismo, e que acabaram por inviabilizar sua permanência no cargo, fizeram, no momento de sua queda, lembrar o que se diz quando é preciso devolver o problema às suas origens, no caso o PMDB: quem pariu mateus que o embale. A presidente Dilma criou uma situação na qual o partido teve de assumir a remoção do ministro que indicou, e mais ainda, assumir a responsabilidade na escolha do sucessor.


Coincidência

Deputados que fazem parte da bancada de oposição em Minas queixam-se de uma coincidência suspeita: toda vez que a TV Assembleia tem programado um pronunciamento contrário ao governo a emissora sai do ar, sob o pretexto de problemas técnicos. A conferir.


Sem pressão

Há entre políticos a crença de que Aécio Neves teria um peso decisivo no projeto do deputado Júlio Delgado de ser ou não candidato a prefeito, consideradas suas boas relações. Mas gente muito próxima ao senador garante que de modo algum ele influiria no destino de um parlamentar em circunstância crucial para a sua carreira.
Consta que o deputado não abre mão de disputar.


As greves

Os primeiros nove meses da gestão de Dilma fazem lembrar os governos que vieram logo após a redemocratização: ainda não passou um dia sem greve nos setores essenciais para a vida dos brasileiros. As federações e confederações, que foram tão tolerantes com o governo Lula, não oferecem a mesma generosidade à presidente.


(( publicado também na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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