segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ao esquecimento

Ao esquecimento

De ano para ano, e 2011 não foi exceção, vai sendo esquecida a comemoração da Abolição da Escravatura, que ocorreu em 13 de maio de 1888. Não se fala mais na Princesa Isabel, muito menos em Rodrigo Silva, o autor da lei que ela sancionou. As entidades de cultura negra gostam de celebrar Palmares, e os historiadores preferem não contestar, nem demonstrar que a importância de Zumbi não apaga a assinatura de Isabel.


Como fica?

O PP tem como sua principal expressão na região o deputado Luiz Fernando Faria. É dele que os correliginários em Juiz de Fora já estão esperando uma palavra sobre a conduta do partido na sucessão do prefeito Custódio Mattos. Há ali quem defenda a candidatura do empresário Cláudio Horta.
Na campanha do ano passado Faria e o grupo do prefeito Custódio conseguiram manter um bom diálogo.


Vale o critério

Ainda a propósito do PP: o vereador Chico Evangelista, um dos dois da bancada na Câmara, tem promovido consultas sobre o futuro do partido em Juiz de Fora. Quando se trata de eleição de dirigentes, há um critério já estabelecido: se for candidato a vereador não pode comandar o partido, o que afasta suspeita de favorecimento à causa própria.


Escala rápida

Parece que são ambiciosos os planos do PSL para a política local. É o que parece estar demonstrado pela disposição do comando estadual em transformar logo o diretório a comissão provisória de Juiz de Fora.
No ano passado, o partido fez sua estreia em disputa da prefeitura em faixa própria, com a candidatura de Omar Peres.


 
Perigo na pista

Na edição de sábado do “Estado de Minas”, falando de sua viagem entre BH e Juiz de Fora, Eduardo Almeida Reis lamentou:
“Ficamos livres do malfadado Viaduto das Almas, saudado em sua inauguração como obra-prima da engenharia brasileira, mas os viadutos sobre a cidade de Santos Dumont, em pista única, lá estão impávidos. Presumo que sejam os únicos da engenharia mundial.”
“Entre Santos Dumont e Barbacena havia trecho pavoroso. Pois muito bem: foi substituído por um negócio assustador. E a passagem por Lafaiete deve ser única nas rodovias do planeta, sem que seja a pior, porque o cruzamento de Congonhas, à noite e com chuva, rivaliza com aquelas estradas bolivianas a 6 mil metros de altitude, que a gente vê nos vídeos malucos que nos chegam pela internet”.

Conhecedor

O prefeito de Rio Preto, Edmar Bastos, esteve em Juiz de Fora, no fim de semana, convidado pela Universidade Federal para o encontro de lideranças. Quatro décadas passadas, ele já estava aqui para estudar, e, a partir de então, tornou-se um bom conhecedor da história do rádio local.

Tortura

O 26 de junho, dia que a Organização das Nações Unidas instituiu para condenar a tortura e homenagear os torturados, não passará em branco. Entidades de preservam a cultura negra vão lembrar, em ato público, a figura do escravo Teófilo. Trabalhando em uma fazenda de Juiz de Fora, acusado de cometer um homicídio, ele foi torturado até morrer.


Desvantagem

Em Brasília, o senador Paulo Bauer, do PSDB catarinense, citou, entre os problemas para os grandes municípios investirem mais na educação, um fato que tem exemplos na Zona da Mata: sobre os antigos, ao contrário dos que se emanciparam mais recentemente, pesa o ônus dos servidores inativos. Em quase todos os novos municípios as folhas são formadas apenas pelo pessoal da ativa.


Dalari em JF
Está confirmada para 7 de junho a vinda a Juiz de Fora do jurista Dalmo Dalari. Às 14h ele estará na Câmara, atendendo a convite do vereador José Figueirôa, para falar sobre a reforma política que está em discussão no Congresso Nacional. O vereador conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil e do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Dalari é um estudioso da reforma, batendo-se pelo modelo unicameral. Acha que o Senado é dispensável.
Após a palestra haverá um debate com o jurista, figurando entre os convidados o redator desta coluna.



(( publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS))

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