sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cravo e ferradura

O programa que o PSB transmitiu, ontem, em rede nacional, mostrou que seus projetos ainda não incluem a antecipação de importantes definições políticas. O presidente, Eduardo Campos, explica que o partido é aliado do governo Dilma, mas também elogia Fernando Henrique e se propõe a conversar com outras correntes. O PSB, pelo menos por enquanto, está na fase de expectativas; por isso elogia e critica.
Mas é importante ressaltar, em benefício da sigla, que ela tem em suas fileiras duas importantes figuras: o próprio presidente, governador de Pernambuco, avaliado como o melhor entre todos, e o prefeito Márcio Lacerda, de Belo Horizonte, cidade onde sempre acontecem coisas importantes da política brasileira.


Os flanelinhas

Tema de uma discussão que há mais de um ano ocupa a atenção dos vereadores, sabe-se que a Câmara está se preparando para encaminhar relatório ao prefeito, de quem dependerá, afinal, um plano de adptação ( ou tolerância? ) dos flanelinhas. Para serem honestos, certamente que seu relatório mostrará que a rapaziada que atua nesse “serviço” é agressiva, desrespeitosa, ameaçadora e vingativa, quando não consegue extorquir, principalmente se o proprietário do veículo que promete “guardar” é mulher. Há exceções. Mas para que servem as exceções se não para confirmar as regras?


Vereadores

As candidaturas à vereança já vêm se colocando no cenário político, de forma que, tomados os 12 partidos que atuam regularmente na cidade, seria mais fácil indicar os que ainda não se preocupam com nomes para formar suas chapas. Quase todos têm promovido consultas, mas principalmente as legendas mais modestas. O que não constitui surpresa, porque no pequeno partido pode-se eleger com mais facilidade.
Mas, se em 2012 ainda forem toleradas as sinistras coligações, a formação das chapas obedecerá à esperteza de sempre, que os partidos maiores sabem administrar junto aos aliados: nas chapas dos pequenos não serão aceitos os candidatos com maior potencial de votos, mas só aqueles que, sem se elegerem, podem oferecer votação média capaz de ajudar o concorrente que puxa a fila.



As drogas
Uma comissão de deputados foi a S.Paulo, ontem, para visitar o local que ficou conhecido como Cracolândia, quase um território livre para os drodados. É de assustar.
A relação drogas - juvenude preocupa o deputado Domingos Neto, do PSB cearense, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Juventude. Segundo ele, “a maior taxa de morte entre os jovens é por homicídio, acidente de carro e suicídio. Na maioria das vezes, causados por drogas ilícitas e álcool”. O deputado acha que o governo precisa investir de forma maciça na prevenção, educação e reinserção do usuário na sociedade e na segurança pública, para combater o tráfico.

As drogas 2
No Tribunal Regional do Trabalho a promotoria, abrindo precedente, conseguiu fazer com que duas empresas readmitissem empregados dispensados por serem alcoólatras. O empregado que faz uso de bebidas alcoólicas, ainda que habitualmente, não é passível de dispensa “por justa causa”. Não se configura o caso de desvio de conduta.
Em Juiz de Fora, o maior caso de ausência no emprego por causa de bebidas fica com o Demlurb. Há época em que o abstencionismo chega a 20%, o que não deixa de comprometer a regularidade da coleta de lixo.


Pesquisas


Que fim levou a comissão criada pelo TSE para propor nova sistematização do Código Eleitoral? A expectativa era de que suas propostas estivessem prontas para a eleição presidencial de 2014. Há muitas ideias, e uma delas, entre as que prometiam aprovação imediata, é a que trata de critérios e controle das pesquisas eleitorais, que, como hoje, divulgadas até horas antes das eleições, influenciam os votos mais vulneráveis e inseguros. O Brasil figura entre as poucas democracias ocidentais em que essas pesquisas gozam de total lideralidade.


((( publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS )))

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