quinta-feira, 26 de maio de 2011

Muito dinheiro

Nota recente da coluna informava sobre a estimativa de custo de uma campanha para prefeito em 2012, considerando-se um candidato viável, com poder de fogo e de voto. Falava-se em cerca de R$ 8 milhões, o que logo encontrou contestações, sob a alegação de que não há na cidade candidato que possa dispor de tanto dinheiro. Mas a observação é improcedente, porque quase sempre dinheiro de campanha não sai do bolso do candidato; quando sai é muito pouco. Quem financia as campanha são as grandes empresas, os empreiteiros e grupos interessados nos negócios municipais.

Ação política

O PSDB mineiro não esconde, pelo contrário faz questão de mostrar, que há colégios eleitorais que serão considerados prioritariamente em 2012, entre eles Juiz de Fora, que faz parte da lista dos estratégicos. Nesse sentido, o partido considera que não faltarão o prestígio e o empenho pessoal do governador Antônio Anastasia, ainda que ele não tenha nesse campo a experiência de seu antecessor, Aécio Neves.


Apoio necessário

Por falar em apoio do governo do estado, uma boa demonstração seria ele investir, com a urgência necessária, recursos técnicos e financeiros para salvar da total destruição o velho prédio da Alcaidemoria, na Rua Cícero Tristão. Não poderia alegar que se trata de um bem de interesse histórico apenas do município. Na verdade, de toda Minas, pois está ali a sede da mais antiga repartição pública mineira ainda de pé. Portanto, nada mais justo que todo o estado manifestar interesse.


Bem explicado

Antes de se posicionarem frente à ideia do senador Itamar Franco sobre a adoção de candidaturas avulsas, isto é, aquelas que não têm de estar necessariamente vinculadas a um partido, lideranças que veem a proposta com reservas vão sugerir que ele aprofunde a análise do tema, cujo principal objetivo seria libertar o candidato da ditadura partidária. Os que temem a ideia de Itamar acham que ela fulminaria de vez os partidos, que já têm andado em corda bamba.


Desacelerar

Autoridades que estavam ao lado da presidente Dilma, na solenidade de beatificação de Irmã Dulce, como também muitos dos que assistiram pela televisão à solenidade religiosa, acham que chegou o momento de ela desacelerar os compromissos, cuidar dos resfriados para evitar que evoluam para a pneumonia. Ela tem se mostrado abatida.


Falta animação

Detecta-se com facilidade que, se reforma política não deslancha, isso se deve aos grupos parlamentares que preferem manter o status quo. Outro motivo, não menos visível, é desinteresse da sociedade civil em promover debates e, na esteira deles exigir que se façam as mudanças. Como estamos diante de um duplo impasse, talvez fosse oportuno aproveitar, no dia 7, a visita do jurista Dalmo Dalari, um dos maiores especialistas na matéria, para saber o que ele sugere para se mudar esse quadro. A falta do empenho popular, diferentemente do que ocorreu com as Diretas Já, é um passo importante para confirmar o fracasso da reforma.


Lixo sabotador

Sem embargo da deficiência ainda notada no serviço de coleta de lixo, não se pode desconhecer que uma acentuada faixa da população não colabora e até ajuda a tumultuar. Desconfia-se também dos que somam a maldade à evidente deseducação. Constata-se, por exemplo, o caso do sujeito, morador das proximidades do Seminário Santo Antônio, que se dá ao trabalho de atravessar a Rio Branco para depositar sacos de lixo sobre os canteiros da Avenida, sem se importar com o espanto de quem o vê cometendo esse crime ambiental (ou sabotagem?) Não menos pior é caso de outro cidadão (?) que, não muito longe dal,i não se envergonha de empurrar os sacos do seu lixo em um bueiro, não podendo ignorar que mais tarde, quando chegarem as chuvas, outros e ele próprio vão pagar.

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