terça-feira, 31 de maio de 2011

Cadê o nosso caos?

Qualquer comunidade no mundo, esteja na Finlândia ou em Camarões, o cotidiano das pessoas se baseia em três serviços, que, falhando um ou falhando todos, a vida fica comprometida. São eles os serviços de saúde, educação e segurança. Em países civilizados, nos raros casos em que a paralisação dos três coincidiu, houve caos, governos caíram, altos funcionários se demitiram ou foram exonerados. No Japão, greves assim, uma colada à outra, resultam em dois ou três suicídios de gente importante.
Em Juiz de Fora, diferentemente do resto do mundo, os médicos estão em greve há um mês, e ninguém morreu por isso. Os assaltantes mantêm a rotina, não reduziram nem aumentaram a violência, enquanto os policiais cruzam os braços. Também os professores, em sucessivas paralisações, não deixarão de receber seus modestíssimos salários, mas também não vão repor as aulas.
A população não reage nem opina, nega tanto a solidariedade como a condenação. Fica a impressão de que esses serviços chegaram a tal nível de deficiência que, havendo ou não havendo, tanto faz como tanto fez.


Faixa própria

Deputados do PMN querem agendar uma viagem a Juiz de Fora, no junho que vai começar, a fim de discutir o melhor caminho do partido na sucessão municipal. Mas chegam com a ideia de que há espaço para se correr em faixa própria. Baseiam-se no fato de que, tendo somado 25 mil votos, quando disputou uma cadeira na Assembleia, o vereador Isauro Calais somou cabedal para assumir a missão.
Longe de ser uma decisão fácil, o vereador, que é primeiro suplente, vai assumir, porque dois titulares logo sairão para disputar a prefeitura em seus redutos eleitorais.


Nonagenário

Três vereadores - Flávio Cheker, José Laerte e José Figueirôa – são autores de moção de aplausos ao Museu Mariano Procópio, que em 23 de junho comemora o 90º aniversário. Essa manifestação incorpora o reconhecimento ao trabalho que está sendo realizado pelo diretor Douglas Fasolato, que, além de retomar as obras físicas, vem promovendo intenso programa de exposições e eventos culturais ao redor da Casa de Mariano.


Palocci sangra

Na política, como nas touradas, o golpe fatal é aplicado quando om inimigo começa a sangrar. É o que nesta terça-feira devem estar pensando os adversários do ministro Antônio Palocci, ao perceber que o governo já não tem mais como defendê-lo, e o tiroteio se intensificou, depois que até Fernando Henrique sugeriu CPI para apurar a velocidade dos negócios do ministro, que em quatro anos aumentou em vinte vezes seu patrimônio.


Primeiro aliado

Na reconstrução da aliança que vai apoiar o projeto de reeleição do prefeito Custódio Mattos já se garante que o PDT, que foi o primeiro em 2008, volta a abrir a lista do próximo ano. Sem surpresa, porque o presidente do partido em Juiz de Fora é Vítor Valverde, secretário de Administração.


Homenagem

Com a inauguração, ontem à tarde, da Avenida Mello Reis (antiga Guadalajara), terminou uma longa discussão sobre o logradouro em que melhor caberia a homenagem ao ex-prefeito. Esteve em cogitação batizar o Mergulhão com o nome de Mello.


Ordem inversa

Em Belo Horizonte, a tendência, cada vez mais clara, é o PT apoiar o PSB na disputa da prefeitura. Em Juiz de Fora, as peças são as mesmas, mas na ordem inversa: o PSB apoiar o PT.


((publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS)

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